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SAÚDE

SÃO JUDAS TADEU: Mulher conta à polícia que marido morreu pedindo socorro em hospital de Cuiabá

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Mais uma pessoa denuncia situação de negligência contra paciente em tratamento da covid-19 no Hospital São Judas Tadeu (HSJT), em Cuiabá. A esposa da vítima registrou boletim de ocorrência, onde relata ter encontrado no aparelho celular do marido um pedido de socorro enquanto estava internado na unidade.

 

Este é o segundo registro policial contra o hospital envolvendo atendimento. A primeira denúncia diz respeito à morte do major PM Thiago Martins, 34, no dia 4 de abril, e que segue em investigação.

 

Nesse segundo caso, a mulher procurou a 1ª Delegacia de Cuiabá no dia 5 de abril, logo após tomar ciência do relato da técnica de enfermagem Amanda Belmondes, que procurou a Central de Ocorrências para fazer o registro contra o hospital, onde havia trabalhado por dois meses. Na segunda denúncia, cuja vítima não teve o nome divulgado pela Polícia Civil por conta da investigação em andamento, trata-se de um homem que morreu no dia 1º de abril por complicações da Covid-19.

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A mulher procurou a delegacia após ouvir o nome do esposo entre os casos denunciados por Amanda, como sendo uma das situações de maus-tratos e negligência com pacientes que ela (técnica) havia presenciado na unidade. Menciona que diante das circunstâncias, não acredita que o esposo tenha falecido em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas na própria enfermaria do hospital.

Tanto o registro da técnica quanto desse último casos foram encaminhados para a delegada Luciani Barros Pereira de Lima, que instaurou o Auto de Investigação Preliminar (AIP) após a primeira oitiva da técnica.  A delegada ainda vai ouvir funcionários da unidade hospitalar.

 

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A Procuradoria Geral de Justiça recebeu ofício do Comando Geral da PM informando sobre a suposta negligência do hospital. Cópias das denúncias foram encaminhadas para o Núcleo de Defesa da Cidadania e também para o Núcleo Criminal para adoção das providências cabíveis.

 

OUTRO LADO

 

O Hospital São Judas Tadeu informou que não foi notificado sobre o novo caso e desconhece o teor da denúncia para se manifestar. O hospital afirmou ainda que irá se reportar às autoridades competentes, caso acionado, e contribuir como sempre fez e vem fazendo.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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