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SAÚDE

Pediatra orienta pais a não confundirem covid com dengue nas crianças

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O médico pediatra Euze Márcio Souza Carvalho, que é diretor clínico do pronto atendimento da Unimed Cuiabá, faz um alerta aos pais para os cuidados com o diagnóstico de dengue nas crianças, neste período de pandemia da covid-19.

 

As duas doenças são causadas por infecções virais, que se manifestam com sintomas muito semelhantes, como febre, dor no corpo e dor de cabeça, mas que são transmitidas de formas completamente diferentes.

 

 

Dr. Euze orienta inicialmente à importância de se observar a situação climatológica do lugar, se tem muito mosquito ou casos próximos que teve quadro de dengue. “A gente geralmente se referencia pela história clínica e epidemiológica, e em alguns sintomas”.

 

O maior cuidado, assinala o especialista, é para a dengue nos pequenos, principalmente a febre hemorrágica da dengue que preocupa mais. “Porque tem seu momento hemorrágico que preocupa mais e o não cuidado a tempo, às vezes, pode levar a óbito”.

 

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Ele destaca que mesmo agora na crise pandêmica a dengue continua ocorrendo, não deixou de existir, e que muitas vezes pode ser confundida com a covid.

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“Mas a dengue está mais ligada aos fenômenos climatológicos, com manchas na pele embora apesar de ser parecido com a outra doença, mas o estado geral é bom, no caso da criança”, observou.

 

Para diferenciar as duas, o pediatra orienta a buscar atendimento médico para, então, fazer exame simples de sangue, que mostra se houve alteração no hemograma, como a diminuição das plaquetas que no caso da dengue é o principal indício.

 

“Às vezes, os pais deixam de levar para atendimento médico por acreditar se tratar de sintomas leves, o que pode levar aos casos de dengue hemorrágica, a ter complicações”, alerta ainda.

 

A recomendação é jamais se automedicar, principalmente na vigência de febre e machas na pele que são sintomas semelhantes a ambas. “É importante no estado geral levar ao atendimento médico de saúde, avaliar e fazer o diagnóstico e o tratamento o quanto mais precoce possível”.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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