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SAÚDE

Pai e filho morrem à espera de UTI em cidade de MT; OUÇA O ÁUDIO DESESPERO

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Legenda: FOTO- REPRODUÇÃO

Um áudio que circula nas redes sociais e grupos WhatsApp mostra o desespero e indignação de uma moradora de Diamantino (181 quilômetros de Cuiabá), que perdeu o filho e o marido para o novo coronavírus. Ambos aguardavam na fila por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da cidade. 

 

Na gravação, ela critica a falta de assistência das autoridades durante pandemia. A cobrança, em especial, é direcionada ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), que minimiza a pandemia e classifica a Covid-19 como uma “gripezinha”. 

 

“Presidente do Brasil, tenha piedade. Você falou que era uma gripezinha, mas você tem dinheiro. E esse povo do Mato Grosso e de Diamantino sofrido? Cada hora que passa, a covid está aumentando no Nortão do Estado. Quem tem dinheiro paga UTI e quem não tem? Fica para o SUS esperando a morte chegar”, lamenta.

 

Com tom de voz bastante alterado, ela segue expondo a situação caótica que a população mais vulnerável enfrenta para encontrar leitos nos hospitais públicos. As unidades já entraram em colapso devido ao aumento no número de infectados.

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Neste domingo (22), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou 286.693 casos e 6.813 óbitos por Covid-19. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 493 internações em UTIs públicas e 565 enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 98,83% para UTIs adulto e em 68% para enfermarias adulto.

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Devido à explosão de casos, o Estado, inclusive, já está em alerta com risco de desabastecimento de oxigênio. “Cria vergonha na sua cara, vagabund* [Bolsonaro]. Você tem dinheiro e não está nem aí para a população pobre e humilde. Não está nem aí para quem está perdendo o filho chorando, desesperada e pedindo que Deus salve o filho e o marido”, complementou.

 

A moradora também reforçou o apelo da classe médica, que exige a determinação de medidas restritivas para a conter a contaminação no Estado. Na manhã desta segunda-feira (22), o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) alertou que muitas pessoas podem morrer sem atendimento e sobrecarregar sistema funerário.

 

“Os médicos já estão cansados, as enfermeiras já estão cansadas, meu Deus tenha misericórdia de Mato Grosso. Tenha misericórdia de Diamantino”, pontuou.

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Ao final, ela ainda faz um apelo pela vacina. “Que venha essas vacinas para o jovem, que estão matando e saindo. Crie vergonha na sua cara, vagabund*. Você tem dinheiro e nós pobres humildes temos que esperar pelo SUS”, finalizou.

Fonte: FOLHA MAX

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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