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SAÚDE

OCORRERÁ EM SIGILO: CRM abre sindicância para apurar denúncia de maus tratos do Hospital São Judas Tadeu

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O Conselho Regional de Medicina (CRM) abriu uma sindicância para apurar as denúncias feita pela técnica de enfermagem Amanda Demondes Benício, 38 anos, que acusa o Hospital São Judas Tadeu de maus tratos a pacientes com Covid-19. Em nota, divulgada na manhã desta terça-feira (6), o órgão ainda informou que convocará os envolvidos (gestores da unidade de saúde e denunciante) para prestarem esclarecimentos sobre os fatos.

 

No comunicado, os conselheiros do CRM explicaram que Amanda não registrou denúncia no órgão. Porém, a sindicância foi instaurada “ex-officio” (por imposição legal) após publicações de matérias em veículos de comunicação de Mato Grosso.

 

“Independente disto, a corregedoria do CRM-MT foi acionada com base nas notícias veiculadas na imprensa para apurar a denúncia “ex ofício”. Ou seja, o próprio Conselho instaura a sindicância baseada em matérias jornalísticas”, diz trecho da nota.

 

A queixa da técnica de enfermagem foi feita na manhã de segunda-feira (5), após ela ser demitida da unidade de saúde. Após a dispensa, ela foi à 2ª Delegacia da Polícia Civil e denunciou que o hospital estava desligando os oxigênios para acelerar a morte dos pacientes. Na denúncia, ela ainda citou que o major foi morto devido à má gestão.

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O órgão ainda disse que a investigação ocorrerá em sigilo, conforme prevê a legislação.

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“A referida sindicância vai tramitar dentro do sigilo que é exigido pela lei”, explicou.

 

Deputado convoca profissional

 

Durante o registro da denúncia, a técnica de enfermagem afirmou que a gestão do Hospital São Judas Tadeu seria a responsável pela morte do major da Polícia Militar Thiago Martins de Souza. O policial morreu no último domingo (4), em decorrência da Covid-19, em Cuiabá.

 

Diante disso, o deputado estadual Elizeu Nascimento (DC) solicitou que Amanda compareça à Assembleia Legislativa (AL) para dar mais esclarecimento sobre a denúncia de suposto maus tratos.

 

“Como membro da Comissão Parlamentar de Segurança Pública faço aqui um requerimento, desde já verbal, para que a comissão possa convocar essa senhora (técnica de enfermagem) para poder nos esclarecer algumas informações (sobre a denúncia)”, disse o parlamentar.

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Hospital nega acusações

 

Em entrevista coletiva, a direção do Hospital São Judas Tadeu negou todas as acusações de maus tratos a pacientes com Covid-19 na unidade de saúde.

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Na tarde de segunda-feira (5), a assessoria jurídica afirmou que a técnica de enfermagem foi demitida por não ter comportamento compatível e que ela será processada judicialmente pelos conteúdos “caluniosos”.

 

“A instituição tem um histórico de atendimento referência para a população cuiabana, inclusive nos casos de atendimento de pacientes com Covid-19. Isso (a denúncia) começa com a demissão dessa funcionária na semana passada justamente por um histórico e um comportamento incompatível com as regras institucionais. Ela possui um comportamento que não condiz com um comportamento hospitalar, histórico de agressão”, disse a assessora jurídica do hospital, Gaia Menezes.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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