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SAÚDE

Mulher morre por Covid dias após dar à luz e deixa cinco filhos

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Em menos de uma semana após viver a alegria pelo nascimento da quinta filha, a mãe Juliana de Oliveira Sant’Ana, de 31 anos, não resistiu às complicações da Covid-19.

Juliana morava com o marido, José Guilherme Morim, e os outros quatro filhos, que ela já tinha quando o casal se conheceu, em Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná.

Ela deu à luz a bebê Ana Clara, na segunda-feira (22), e morreu no domingo (28).

José Guilherme comentou que a esposa viu a filha pessoalmente só uma vez, logo após o parto. Um momento de felicidade, mas também de muito medo diante da luta da mãe contra o coronavírus.

“Já separaram a nenê dela. A bebê foi para o berçário, a Juliana foi para o leito. Elas tiveram o primeiro contato na hora que nasceu, e esse foi o único contato que ela teve com a bebê, de dar à luz e colocar no colo dela um pouquinho e já foi tirado. O que ela viu, depois, da neném, foi só foto”, disse.

 

 

Apesar de Juliana ter se infectado com a Covid-19, exames feitos ainda no hospital comprovaram que a recém-nascida Ana Júlia não contraiu o vírus. Após o período de atendimento no hospital, o bebê foi levado para casa, com o pai e os irmãos, de nove, 11, 13 e 14 anos.

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José Guilherme contou que recebeu apoio da família da esposa, e que o exemplo deixado por Juliana vai ser a motivação no cuidado com as crianças, inclusive com a recém-nascida.

 

“Pra mim, ela sempre foi meu chão, meu alicerce. Foi uma pessoa sempre alegre, muito responsável com as coisas dela, com os filhos, principalmente. Para mim e para as crianças ela sempre foi a base de tudo, a nossa força”, afirmou.

 

Internamento

 

Antes do parto, após o marido apresentar sintomas de Covid-19, Juliana fez o teste para saber se também estava com a doença. Ela apresentou sintomas durante quatro dias. Na data do parto, ela foi isolada no hospital.

 

O marido contou que, a partir daí, a saúde dela piorou muito rápido, e a família tentou uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem sucesso.

 

“A gente até queria ver se conseguia fazer uma internação para cuidar melhor dela, no hospital, em medicação, porque ela não estava conseguindo tomar remédios, água, disse que estava com a garganta trancada, mas não conseguia leito. Conseguimos internação depois que a bebê nasceu”, pontuou.

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Ainda segundo José Guilherme, quando Juliana procurou internamento, estava com 50% do pulmão comprometido.

 

“Passados os dias em que ela foi para a semi-UTI, a médica disse que já tinha avançado para mais de 75% do pulmão. Aí foi que eu acho que proliferou a doença no pulmão e ela não aguentou”, disse.

 

A dificuldade que a família deve enfrentar, segundo José Guilherme, será a de não deixar faltar nada aos filhos. Juliana ajudava nas finanças da casa com o dinheiro que ganhava trabalhando como manicure.

 

O marido contou que precisa, principalmente, de ajuda com doações de fraldas, leite e roupas para bebê. Ele trabalha com produção de eventos, mas os gastos têm sido maiores do que o que recebe.

Fonte: REPORTER MT

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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