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SAÚDE

Moradores de Cuiabá “driblam” fila e se vacinam contra Covid em Chapada

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Muitos moradores de Cuiabá que têm casa em Chapada dos Guimarães decidiram atualizar o cadastro do SUS como se fossem moradores da cidade vizinha pra conseguir antes a vacinação. Esse aumento mais expressivo na busca pelo cadastro do SUS em Chapada foi notado mais claramente nas últimas três semanas.

 

As autoridades de saúde estão muito preocupadas porque na cidade turística que fica ao lado de Cuiabá, 30% das casas são de moradores de Cuiabá que vão pra Chapada nos dias de descanso. O reflexo imediato desse comportamento pode resultar em falta de vacina para quem de fato mora em Chapada dos Guimarães.

 

Com o cadastro do SUS atualizado aos proprietários de imóveis que moram em Cuiabá, mas com casa em Chapada, não há como a prefeitura negar a vacina a essas pessoas que escapam do maior movimento para a vacina na capital e garantem a dose na cidade vizinha. A secretária de saúde do município, Rosa Blanco, afirmou que o fato pode prejudicar quem realmente mora na cidade.

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“Nós temos uma população x. Se agora a gente acaba tendo uma população 2x nós não teremos a vacina para fazer em todos. Vai faltar vacina. Esses dados aumentados vão impactar nos nossos indicadores, porque a gente tem que acompanhar essas famílias. Nossas equipes de saúde da família têm que acompanhar esses moradores que têm o cartão do SUS atualizado e, com isso, vai impactar também nos nossos recursos. É uma situação delicada, mas é uma questão de consciência das pessoas. A gente faz esse apelo para quem mora em outro município, que seja Cuiabá ou qualquer outro, a sua vacina está garantida nesse município”, disse ela.

Como disse a secretária de saúde, é uma questão de consciência das pessoas que não moram na cidade. E como esse comportamento traz tantos impactos e pode trazer prejuízos mesmo aos moradores do município vizinho, onde vivem aproximadamente 20 mil pessoas, a secretaria da saúde de Chapada até cogitou pedir mais remessas para o município junto ao governo do estado.

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Mas quem determina essa quantidade é o Ministério da Saúde, com base nos números do SUS e, por isso, a quantidade de doses não vai mudar. Até agora quase 3 mil pessoas tomaram a vacina contra Covid em Chapada, sendo que 791 dessas pessoas já garantiram as duas doses.

 

Trabalhadores de saúde, idosos e quilombolas foram os grupos vacinados.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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