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SAÚDE

Médico: É melhor atender 1 mil pacientes que perder 3 em um plantão

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Legenda: FOTO- REPRODUÇÃO

Médicos que estão atuando na linha de frente contra a covid-19 estão enfrentando desgastes de perder muitos pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Há relatos de profissionais que perderam de 3 a 4 pacientes em um só plantão, o que tem gerado desgaste emocional muito grande, segundo o médico psiquiatra e deputado federal Dr. Leonardo (Solidariedade).

 

Isso traz um desgaste maior do que atender 100 pessoas. É melhor anteder mil pessoas do que perder 3 pacientes em um plantão na UTI. O desgaste psicológico é muito forte e ruim”, disse o médico ao portal.

 

 

Sobre os desgastes dos profissionais, a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Hildenete Monteiro Fortes, várias unidades de saúde estão com falta de médicos. Ela cita que o recomendado é ter um médico para cada 10 leitos de UTIs, entretanto, alguns profissionais chegam a atender mais de 15 leitos.

 

Às vezes, a pessoa está no plantão 24 horas seguidas vendo as pessoas morrerem, do jeito que a gente tem visto uma incidência de óbitos tão alta. Isso é extremamente desgastante. Esses profissionais deveriam ter a disposição deles uma equipe de psicólogos e psiquiatras que pudessem estar ouvindo eles para ver se alivia essa tensão”, sugeriu a médica Hildenete.

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NÚMEROS DA COVID

 

Mato Grosso vem registrando números assustadores de mortes provocadas pela covid. Na última segunda-feira (22), foi registrado o maior número de mortes desde o início da pandemia: 125 óbitos. Mato Grosso já ultrapassou os 300 mil casos da covid e o Sistema Único de Saúde (SUS) está próximo ao colapso, com quase 100% de ocupação de UTIs.

Fonte: REPORTER MT

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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