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SAÚDE

GRUPO DE ALTO RISCO: 26 grávidas já morreram de covid em MT; 2ª onda aumentou casos em 70%

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Até o momento 26 grávidas morreram vítima do novo coronavírus em todo Mato Grosso. O alerta para os cuidados com este grupo, considerado de alto risco para a doença, entrou em discussão após a morte da jovem Mikaely Sousa, 20 anos, grávida de sete meses.

 

A grande questão é a falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para gestantes e recém-nascidos em Mato Grosso, situação de colapso na saúde causada pela pandemia da covid-19.

 

O Hospital Júlio Muller é a única unidade de saúde no estado com UTI neonatal, onde existem apenas dois leitos para atender Mato Gross.

 

De acordo com a chefe da UTI Neonatal do Hospital Júlio Muller, em Cuiabá, Patrícia Cristina Borges Florêncio, o número de grávidas com quadro clínico grave em decorrência da covid-19 cresceu em média 70% nesta segunda onda de infecção.

 

Patrícia ressaltou ainda o fato de gestantes serem de alto grupo de risco da doença, visto que é um grupo com maior dificuldade respiratória, devido ao aumento do abdômen, e a queda da imunidade, que facilita o avanço do vírus no organismo.

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“Normalmente já não tem leitos suficientes. Nesta situação de pandemia virou uma situação catastrófica. Tem bebês nascendo e ficando na sala de parto, pois, não tem leito na UTI, principalmente, em outras cidades do estado”, relatou Patrícia.

 

Ainda sobre o caso de Mikaely, os médicos teriam afirmado que o feto poderia ter sido salvo caso tivesse leito de UTI neonatal disponível, já que nasceria com sete meses de gestação.

 

Caso Mikaely Sousa

 

A jovem morreu no sábado (3), após ficar na fila de espera por uma Unidade de Terapia Intensiva na cidade de Sinop (500 km de Cuiabá). Ela estava grávida e aguardando por um leito desde o dia 31 de março.

 

Nas redes sociais, a família da vítima fez vários apelos para dar visibilidade à situação, mas ela morreu antes do socorro chegar.

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A irmã da vítima, Karolina Souza, fez várias postagens no Facebook falando sobre a situação. Na noite de quinta-feira (1º) ela postou uma imagem do boletim diário da covid no município. Os dados oficiais apontaram apenas um leito de UTI disponível para tratar pacientes com covid.

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A jovem questionou o fato de a UTI estar desocupada e sua irmã, que estava em estado grave por conta da gravidez, não ter sido encaminhada para o leito.

 

“Sinop posta uma mentira dessa. Fala para mim por que não coloca ela? São duas vidas em risco; não é uma, não. Por que não coloca ela como prioridade? São duas vidas que tão em risco. Não é só uma não. Para que postar uma mentira?”, publicou Karolina.

 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) disse que “trabalhou intensamente na busca por vagas para atender às necessidades específicas do quadro clínico da paciente, inclusive na rede particular”.

 

A Pasta ressaltou ainda que “diante da situação de pandemia todas as maternidades do estado podem receber gestantes com covid desde que haja leitos disponíveis. E que pacientes gestantes têm prioridade para leitos de UTI convencionais”.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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