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SAÚDE

Estudo mostra que humanos transmitem covid para animais de estimação

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Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado esta semana mostrou que os humanos podem sim transmitir a covid-19 para os animais de estimação. Na pesquisa foram analisadas famílias da região metropolitana do Rio de Janeiro entre maio e outubro de 2020.

 

Foram utilizadas como amostras as famílias onde os donos de animais testaram positivo para covid-19, com coleta de amostras de humanos e pets (gatos e cachorros) durante 30 dias.

 

Das casas analisadas, 31% dos cachorros e 40% dos gatos com donos com covid-19 acabaram pegando o novo coronavírus. Destes pets, 46% apresentaram sintomas leves da doença. Apesar dos resultados, a pesquisa não conseguiu concluir se os animais podem transmitir o vírus para os seres humanos.

 

A conclusão do estudo foi que humanos infectados devem fazer o distanciamento social também dos seus pets. Costumes como dormir junto com o animal de estimação aumentam o risco de transmitir o vírus.

 

Uma boa notícia é que a pesquisa servirá como base para se estudar os anticorpos dos animais ao novo coronavírus e também se é possível produzir uma vacina para proteger os pets.

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Meu bichinho está com covid, e agora?

A Fiocruz indica algumas medidas preventivas no caso dos animais de estimação se infectarem com a covid-19.

 

1- Distanciamento

Não abraçar, beijar ou acariciar o animal durante 14 dias. Ao cuidar do bichinho o dono deve sempre usar luvas e máscara.

 

2- Isolamento

Assim como os humanos, os pets também precisam fazer o isolamento em casa por 14 dias. Nesse período é preciso evitar que ele saia na rua e tenha contato com outros animais.

 

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3- Desinfecção

É importante desinfectar o canil, chão e os locais em que o animal contaminado tem contato. Use desinfetantes com amônia quaternária ou hipoclorito de sódio a 1%.

 

4- Humanos contaminados longe

Se alguém da família estiver com covid-19 deve se afastar também do pet, para evitar a transmissão da doença. Nesse período o ideal é que outra pessoa cuide do animal de estimação.

 

5- Fezes

Ao coletar as fezes de um animal infectado, use luvas e saco plástico, fazendo o descarte em seguida e logo depois a higienização das mãos.

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6- Não use álcool em gel

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Esse produto não deve ser usado em animais, pois pode provocar lesões dermatológicas. Para fazer as patinhas e o corpo do pet, utilize sabão neutro ou shampoos específicos para cães e gatos.

 

7- Não use máscara no pet

As máscaras são recomendadas para os humanos e não para os animais.

 

7- Procure um veterinário

Nos primeiros sintomas de adoecimento, leve seu pet ao veterinário. Entre os sinais da covid-19 em animais estão febre, tosse, dificuldade de respirar, prostração, coriza, espirros, secreção ocular, vômito e diarreia.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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