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SAÚDE

DRAMA: Grávida em MT passa mal após vacina; parto é antecipado e bebê “luta pela vida”

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A Defensoria Pública tenta agilizar, com urgência, vaga em UTI Neonatal com Centro Cirúrgico Pediátrico, desde a noite de quinta-feira (13/5), para transferir uma grávida de sete meses e meio, que passou mal, 24h após tomar a vacina Coronavac. Além da antecipação do parto, o que torna o caso gravíssimo é que a criança, assim que nascer, deve passar por uma cirurgia que os médicos avaliam, deve ocorrer até o 12h desta sexta-feira (14/5).

 

A paciente está internada desde quarta-feira (12/5) no Centro de Obstetrícia do Hospital São Luiz, em Cáceres, 219 km de Cuiabá, com perda de líquido amniótico. A defensora pública plantonista, Carolina Weitikiewic, entrou com uma ação de obrigação de fazer contra o Estado de Mato Grosso e o município de Araputanga, onde a paciente mora, após tentar a vaga administrativamente, sem sucesso.

 

Carolina explica que em Cáceres a paciente conta com vaga na UTI Neonatal, mas não há Centro Cirúrgico Pediátrico. O que coloca em risco a vida do bebê, que foi diagnosticado com má formação denominada “onfalocele”, que se caracteriza pela presença de órgãos, como intestino, fígado ou baço, fora da cavidade abdominal e recobertos apenas por uma fina membrana.

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“Estamos correndo contra o tempo desde a noite e madrugada de ontem para encontrar um local para o nascimento e a cirurgia, pois a médica que acompanha o caso afirma que, se a cirurgia for feita em Cáceres e depois o bebê tiver que ser transferido, as chances de sobrevida dele serão muito baixas”.

A defensora lembra que todas as respostas para o pedido de transferência até o momento foram negativas, com a informação de que não existe leito no Sistema Único de Saúde (SUS), para atender ao caso.

 

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Diante das negativas da Central de Regulação, Carolina protocolou a ação na Vara Regional de Araputanga, na qual pede que a gestante seja transferida para um hospital privado, em Mato Grosso ou no país, para que a vida dela e do seu filho sejam preservadas.

 

“Precisamos de uma decisão judicial que viabilize essa vaga, urgentemente, ou de uma decisão administrativa para resguardar a vida do bebê e da mãe”.

 

Enquanto a matéria era feita, a gestante entrou na sala de cirurgia para fazer o parto. “Não deu mais para esperar. O bebezinho vai nascer aqui. Agora vamos continuar tentando transferi-lo para uma UTI Neonatal, com um Centro Cirúrgico, e rezar para conseguir essa vaga”.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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