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SAÚDE

DF ultrapassa RJ e tem maior taxa de mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes do país

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O Distrito Federal ultrapassou o Rio de Janeiro e se tornou a unidade da federação com o maior índice de mortalidade pela Covid-19 a cada 100 mil habitantes. Os dados são do Ministério da Saúde e dizem respeito à noite de terça-feira (22).

 

 

                                                          

 

 

De acordo com as informações da pasta, a capital tinha 103,8 óbitos a cada 100 mil habitantes. O RJ, que até então liderava a lista, registrava 103,1 mortes na mesma comparação. Até a noite de terça, a doença tinha feito 3.131 vítimas na capital.

 

 

Confira as unidades de federação com maior taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes:

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  1. DF – 103,8
  2. RJ – 103,1
  3. RR – 101,7
  4. CE – 96,9
  5. AM – 95,7

 

 

Já com relação à incidência da doença, ou seja, o número de casos a cada 100 mil habitantes, o DF está em segundo lugar. Segundo os dados do Ministério da Saúde, são 6.147 infectados nessa comparação, atrás apenas de Roraima, que possui 8.013,4 casos a cada 100 mil habitantes.

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Taxa de letalidade

 

 

Na taxa de letalidade, que indica o número de mortes entre as pessoas que foram comprovadamente infectadas pelo novo coronavírus, o DF tem uma situação melhor. Segundo boletim da SES-DF, entre os 173.721 casos confirmados até a noite de terça, apenas 1,7% haviam terminado em óbito.

 

 

Segundo boletim divulgado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) na terça, a capital possui o quinto menor índice de letalidade do país. O órgão, no entanto, alerta que a taxa "pode ser duplamente afetada pelo problema de subnotificação, tendo em vista que as dificuldades relacionadas à testagem e confirmação do diagnóstico podem afetar tanto o número de casos confirmados quanto o número de óbitos".

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Gráfico de óbitos e casos de Covid-19 registrados por mês no DF — Foto: Codeplan/Reprodução

 

 

 

Ainda de acordo com o documento, o "pico" da pandemia na capital ocorreu entre julho e agosto. A Codeplan afirma que esses meses "registraram a maior quantidade de casos e óbitos desde o início da pandemia".

 

 

No entanto, segundo a companhia, os números "podem sofrer ajustes retroativos, em particular quanto ao mês de setembro, tendo em vista que indivíduos cujo estado de saúde ainda não foi informado, ou pessoas contaminadas cujos sintomas se iniciaram recentemente podem ainda não ter tido seus registros realizados".

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Flexibilização do isolamento

 

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Na segunda-feira (21), alunos de escolas particulares da capital voltaram a ter aulas presenciais. Na primeira fase, foram retomadas as atividades de estudantes do ensino infantil e fundamental I. Os alunos que preferirem podem continuar fazendo as tarefas pela internet.

 

 

Também na segunda, o governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou um decreto flexibilizando ainda mais as medidas de isolamento social no DF. Entre as atividades permitidas a partir de terça-feira (22) estão:

 

  • Eventos corporativos;
  • Eventos esportivos;
  • Uso de piscinas em clubes;
  • Uso de provadores em lojas;
  • Parques de diversão e de jogos eletrônicos, brinquedotecas e áreas de recreação;
  • Eventos em museus;
  • Pontos de Encontro Comunitários (PECs).

 

 

Apesar da liberação, devem ser obedecidos protocolos e medidas de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus. Boates, casos noturnas e eventos que exijam licença do Executivo continuam proibidos de funcionar.

Fonte: G1

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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