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SAÚDE

Dez UTIs são bloqueadas no Hospital Regional de Peixoto de Azevedo (MT) por falta de medicamentos e insumos

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Dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) exclusivas para pacientes com Covid-19 foram bloqueados por falta de medicamentos no Hospital Regional de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. Esses dez leitos de UTIs são administrados por uma empresa terceirizada contratada para prestar os serviços através do Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Peixoto.

A recomendação com pedido de urgência para suspensão do uso das UTIs é do Ministério Público Estadual (MPE) com base em vistorias realizadas pelo Escritório Regional de Saúde do município. O relatório aponta as irregularidades na gestão e descumprimento do contrato firmado.

O MPE instaurou um inquérito civil para apurar a falta de medicamentos, falta de insumos e de equipamentos nos leitos de CovId-19 na unidade.

O órgão pediu também uma auditoria e notificou o Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Peixoto, que administra o hospital, para que suspenda os pagamentos à empresa e instaure processo administrativo.

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Além da suspensão dos dez leitos de UTI, não permitindo que novos pacientes sejam regulados para a unidade, a promotoria também pediu o remanejamento dos pacientes para outros leitos habilitados.

De acordo com a direção do hospital regional, atualmente são quatro pacientes que estão internados na ala UTI Covid e aguardam transferências para outras UTIS. Porém, não há vaga.

A direção afirmou que todos os dez leitos que são administrados pela empresa terceirizada já estão bloqueados para o recebimento de novos pacientes.

Já o consórcio Vale do Peixoto se manifestou em nota, e disse que já suspendeu o pagamento da empresa e está providenciando a aquisição urgente de medicamentos para garantir a continuidade dos tratamentos dos pacientes e que avalia a possibilidade de rescindir o contrato e contratar uma nova empresa.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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