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SAÚDE

CONFUSÃO POLÍTICA: Servidora tira folga no feriado e vacinação de policiais é suspensa em Cuiabá

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O início da vacinação dos profissionais das forças de Segurança Pública em Cuiabá, previsto para ocorrer nesta quinta-feira (8), foi suspenso. O motivo, segundo a Secretaria de Segurança Pública, é a ausência de doses destinadas ao segmento profissional.

 

De acordo com a Sesp, as vacinas estão na central de distribuição da Secretaria Estadual de Saúde e necessita de algum profissional da Saúde de Cuiabá para buscá-las, já que existe um protocolo de acondicionamento das doses, além de outros insumos, que estão com o município. A vacinação dos membros das Forças Armadas e da Segurança Pública irá ocorrer no Senai, na Avenida XV de Novembro.

 

Para hoje, cerca de 800 membros da Segurança Pública e das Forças Armadas receberiam a primeira dose da vacina. Durante a manhã, centenas de servidores que se cadastraram e emitiram senhas estiveram no local e saíram sem a vacina.

 

Ele atuam na linha de frente da pandemia, como na fiscalização de aglomerações. De acordo com o secretário de Segurança, Alexandre Bustamante, a técnica da Secretaria de Saúde de Cuiabá que iria abrir o sistema do Plano Nacional de Vacinação não esteve no local.

“Servidora que estava escalada para abrir o sistema está de folga, curtindo o feriado. Temos aqui os profissionais da Segurança de mais idade, que estão na linha de frente”, lamentou. O secretário destacou que toda estrutura foi montada para evitar aglomerações e dar agilidade na vacinação.

 

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A Segurança Pública é considerada atividade essencial. “Fizemos a parceria com Senai para evitar a aglomeração no Centro de Eventos, único lugar que está vacinando em Cuiabá. Montamos toda essa estrutura aqui, no feriado, para vacinar o mais rápido possível. A ideia era que os profissionais não passassem mais que 15 a 30 minutos aqui. Ficaram a manhã toda e, pior, não vacinaram. Só me resta pedir desculpa”, desabafou.

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Bustamante ainda destacou que a situação só ocorre na Capital, uma vez que, no interior, os servidores da Segurança já estão sendo vacinados. “É triste, no aniversário de Cuiabá, dar esse presente para a Segurança Pública. Só falta Cuiabá para vacinar os profissionais da segurança, os outros 140 municípios estão vacinando”, comentou.

 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a expectativa é de a vacinação, nesta primeira etapa, ocorra entre sexta (9) e sábado (10). Ao todo, nestes dois dias, serão vacinados 1.601 servidores das Forças de Segurança e Armadas.

 

DECISÃO POLÍTICA

 

De acordo com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, a decisão de não enviar as doses “foi política” por parte da prefeitura da Capital. Segundo ele, desde às 7h00, profissionais da central de distribuição das vacinas aguardam representantes do município para retirar as doses. “Lamentável isso que estamos vendo aqui. É a politização da situação, mexendo e impactando com a vida e com as pessoas que tratam da segurança dos cuiabanos”, criticou.

 

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OUTRO LADO

 

A Secretaria de Saúde de Cuiabá se manifestou sobre a polêmica por meio de nota. Disse que não recebeu as vacinas para imunizar profissionais da Segurança e das Forças Armadas e que as doses que possui já têm destinação definida.

 

Além disso, pontuou que a organização e vacinação destes profissionais é de responsabilidade do Estado. O município apenas capacitou os profissionais para aplicarem as doses.

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NOTA PÚBLICA

 

Em relação à vacinação dos membros das Forças Armadas e Forças de Segurança Pública, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) informa que:

 

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– Não recebeu vacinas destinadas a esse grupo. Conforme resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) nº 21, as 22.515 doses recebidas o último dia 5 devem ser usadas da seguinte forma:

 

2.575 doses de Astrazeneca, voltadas para segunda dose de trabalhadores da saúde;

 

19.940 doses da Coronavac, sendo 17.970 doses para segunda aplicação de trabalhadores da saúde e de idosos e 1.970 doses para primeira aplicação de idosos de 65 a 69 anos.

 

– A Secretaria de Estado de Saúde sugeriu ao Município que retirasse dessas doses uma parte para iniciar a vacinação dos membros das Forças Armadas e Forças de Segurança Pública, o que foi negado, diante da responsabilização legal que pode advir disso.  Necessário informar, que neste caso, a responsabilidade pela vacinação é da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso.

 

– A SMS destaca que não participa da organização da vacinação dos membros das Forças Armadas e Forças de Segurança Pública, que é da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

 

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– A SMS informa que apenas participou oferecendo a capacitação para que os próprios servidores atuassem na vacinação, desde o registro até a aplicação das doses, no caso daqueles que têm formação na área da Saúde.

 

-Em relação às doses destinadas ao grupo, a SMS esclarece que aguarda a resolução CIB Ad Referendum que regulamenta a distribuição de doses para a SESP.

 

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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