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SAÚDE

COLAPSO DA COVID: Jovem consegue vaga em UTI 19 minutos após morrer de Covid-19

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Renan Cardoso aguardava leito de unidade de terapia intensiva (UTI) para Covid-19 em São Paulo. A vaga do paciente, entretanto, foi aprovada pela enfermeira Andreza Sécolo minutos antes da morte do jovem de 22 anos.

 

 

O rapaz não resistiu ao coronavírus e morreu em 13 de março. Segundo a Prefeitura de São Paulo, Renan foi o primeiro caso de morte na fila por leito na cidade. A solicitação da vaga em UTI foi aprovada às 17h38 – 19 minutos após a morte do jovem, confirmada às 17h19 do mesmo dia.

 

 

                                                                          

 

 

Segundo Andreza, responsável pela avaliação de pedidos de transferência em um hospital de campanha na zona sul de SP, logo que Renan chegou ao hospital o momento foi de desespero, já que seu estado era grave, e a unidade não tinha o preparo necessário.

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“Quando chegou a ficha do Renan, a gente ficou desesperado, porque percebeu que era um paciente grave que estava numa unidade que não tinha esse preparo. Era um paciente obeso que estava há dois dias em uma cadeira, sem suporte respiratório adequado”, lembrou Andreza em entrevista ao portal G1.

 

 

“Então, a gente conversou com a supervisão para agilizar e, assim que liberou a vaga, nós ligamos na unidade de São Mateus em que ele estava. E aí nós fomos informados de que ele tinha acabado de morrer”, disse a profissional.

 

 

“A gente tomou um balde de água fria, porque estava com a esperança de dar para o Renan o atendimento que ele precisava. Foi uma das piores sensações, de toda essa tristeza que a gente está vivendo, essa foi um marco. Foi de novo a sensação de impotência, de correr contra o tempo, e perder”, completa.

 

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Renan Ribeiro Cardoso, de 22 anos, morreu dois dias após dar entrada no Pronto Atendimento de São Mateus. Ele chegou à unidade em estado grave.

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Vagas em UTI

 

 

Segundo Andreza, mesmo com leitos disponíveis, nem sempre é possível aceitar um pedido de transferência, porque o quadro clínico do paciente pode não ser compatível com a estrutura do hospital.

 

 

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“A gente prioriza os mais urgentes, mas dentro disso tem de ver quais são os que a gente tem capacidade de suportar. Então, às vezes, a gente está sem máquina de hemodiálise, e o paciente precisa disso, então precisamos ver esses detalhes. Mesmo quando tem vaga, a gente nem sempre pode aceitar, por causa das condições do nosso hospital, que está no limite”, explica

Fonte: FOLHA MAX

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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