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SAÚDE

CASO SÃO JUDAS: PC adianta que denúncias de enfermeira contra hospital tem “indícios de verdade”

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A delegada Luciani Barros Pereira de Lima, da 2ª Delegacia de Cuiabá, disse com exclusividade ao Única News que, até o momento, os testemunhos ouvidos dos familiares dos pacientes que estiveram no Hospital São Judas Tadeu estão de acordo com as denúncias feitas pela técnica de enfermagem, Amanda Delmondes Benício, de 38 anos. A profissional, que trabalhava na unidade, fez uma série de denúncias contra o hospital, como maus-tratos e negligências médicas no tratamento de pacientes com covid-19.

 

No dia 5 desse mês, ela foi à delegacia e fez a acusação formalmente. A denúncia ganhou repercussão e se tornou caso de polícia, agora investigado pela delegada.

 

O caso ainda está em fase inicial, mas segundo a delegada Luciani, até o momento “há uma certa concordância com todas as coisas que a Amanda falou”. Contudo, ela alertou que existem vários pontos de vista e que a forma que a pessoa está vendo a situação pode não corresponder com a realidade.

“A Amanda relatou alguns fatos pontuais de pacientes, com relação a desligar o oxigênio, com relação à intubação mal feita, que causou danos na saúde dos pacientes. Então, essas coisas a gente está analisando ainda. Mas há sim, conversas de pacientes que não sobreviveram, com pedidos de ajuda, dizendo: “olha, desligou meu oxigênio três vezes aqui”, “não estou bem”, “vou morrer”, “vão me matar aqui”. Esse tipo de coisa, que é o que a Amanda pontuou”, explicou a delegada.

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Barros disse ao Única News que, nos cinco casos investigados, as famílias reclamaram que os pacientes sofreram maus-tratos. “Quatro morreram e um foi transferido de lá. Estamos trabalhando com as investigações focalizadas nisso. Depois, se precisar ampliar, vamos ampliar”.

 

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O paciente que deixou o Hospital São Judas Tadeu, agora está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Helena, na capital. Hoje pela manhã, sua equipe ouviu pacientes que estiveram internados no hospital denunciado.

 

“Os pacientes que estavam no quarto e sobreviveram vão poder relatar para nós o que estava acontecendo internamente lá. Então, é, sim, importante o depoimento desses pacientes”, explicou.

 

Sem detalhar quais foram os pacientes que reclamaram do tratamento recebido no hospital antes de morrer, Luciani disse apenas que não é só o caso do Major Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que mandou mensagens, via WhatsApp, relatando a situação. Mas adiantou que não foram todos.

 

“Preliminarmente, a gente está tendo acesso a isso, mas a investigação vai aprofundar para ver se realmente se isso (a atuação do hospital) contribuiu para o desfecho morte”, concluiu a delegada.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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