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SAÚDE

Asilo de Lavras tem surto de Covid-19; maioria dos idosos não apresenta sintomas, diz instituição

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Um asilo de Lavras confirmou a contaminação de 33 idosos pela Covid-19 nesta terça-feira (11). A instituição destacou que um funcionário também testou positivo para o vírus. A prefeitura fala em surto da doença no local e revela que monitora a situação da Casa do Vovô. De acordo com o asilo, todos os idosos já haviam sido vacinados contra a doença.

A coordenação do asilo explicou que um funcionário testou positivo e um idoso apresentou sintomas da doença na semana passada. Por conta disso, todas as pessoas da casa de apoio realizaram exames. Os resultados foram revelados nesta terça-feira, confirmando as 33 infecções de idosos.

Ainda conforme a coordenação da instituição, todos estão bem e a maioria dos idosos é assintomática. A origem dos casos, segundo o asilo, ainda é desconhecida. Um óbito também foi registrado, mas ainda não foi confirmada a causa da morte.

Todos vacinados

 

Conforme divulgou a instituição, todos os idosos, cuidadores e enfermeiros já foram vacinados contra a Covid-19 antes das contaminações.

“Gostaríamos de esclarecer que todos os trabalhadores e moradores de nossa instituição foram vacinados. Sabemos que nenhuma vacina possui 100% de eficácia, todavia, ela ameniza os sintomas e torna menos grave a doença”, escreveu a instituição nas redes sociais.

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O asilo também informou que todos os protocolos são seguidos na instituição deste o início da pandemia, em março de 2020.

“Nossos vovôs e vovós estão sendo cuidados com todo zelo e carinho e esperamos que muito em breve possamos trazer o comunicado com a recuperação de todos os contaminados. Todos os protocolos estão sendo devidamente seguidos para manter todos em segurança desde o início da pandemia, em março de 2020, mas infelizmente estamos sujeitos a ocorrências desse tipo até que tenhamos uma total erradicação do vírus”, disse na publicação.

Vacina reduz casos graves

A bióloga e divulgadora científica brasileira, Natalia Pasternak, explicou a função e importância da vacinação. As vacinas, de acordo com ela, reduzem as chances das pessoas ficarem doentes.

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“As pessoas têm muita dificuldade de entender qual é a função de uma vacina. Elas acham que a vacina é mágica. Ou seja, tomou a vacina, está protegido; não tomou, vai ficar doente. Não é assim que vacinas funcionam. As vacinas reduzem a chance de ficarmos doentes, a chance de precisarmos de hospitalização e a chance de morrermos”.

 

Denise Garrett, infectologista, ex-integrante do Centro de Controle de Doenças (CDC) do Departamento de Saúde dos EUA e atual vice-presidente do Sabin Vaccine Institute (Washington), destacou que “a vacina é uma ferramenta essencial para controlar a pandemia. O que as pessoas precisam entender é que o fato de terem ocorrido casos e até mesmo algumas hospitalizações e mortes (muito mais raras) entre vacinados não significa que a vacina não funciona. A vacina funciona e muito! Mas a proteção, apesar de alta para casos graves e óbitos, não é 100%”.

Surto de Covid-19

 

Em comunicado feito pelas redes sociais, a Prefeitura de Lavras confirmou surto de Covid-19 na instituição.

A administração municipal revelou que a situação é acompanhada pelas Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, além da Secretaria Municipal de Saúde.

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SAÚDE

Saiba como funcionam os polos para pacientes com dengue no Rio

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Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.

Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.

A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.

Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.

Atendimento

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

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Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.

A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.

O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.

No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).

“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.

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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.

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Fonte: EBC SAÚDE

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