Euridice Gomes da Silva, 78 anos, mãe da primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, morreu na noite desta segunda-feira. Euridice ficou internada por 10 meses se recuperando da covid e após sair do hospital, foi infectada novamente pelo vírus.
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, externou condolências à primeira-dama, ao governador Mauro Mendes e todos os familiares. Como amigo da família, ele fez questão de destacar o quanto dona Euridice era querida por todos os que a conheciam.
“Dona Euridice foi uma pessoa extremamente alegre, divertida e que fazia questão de agradar a todos. O que ela mais gostava era de reunir a família e ter todos por perto. Estou muito triste com o falecimento dela e eu e toda minha família vamos sentir muita falta de ter a companhia dela em nossos encontros. Era uma pessoa muito religiosa e, por isso, tenho certeza de que irá descansar nos braços de Deus. Estamos todos em oração para que Deus dê conforto a Virginia, ao Mauro e aos netos. É uma perda irreparável para toda a família e amigos”, disse Mauro Carvalho.
Dona Euridice foi infectada com a Covid-19 em julho de 2020 e travou uma batalha contra a doença, permanecendo internada em um hospital de São Paulo por 10 meses. No final de abril, ela recebeu alta hospitalar e retornou para casa em Cuiabá, para continuar o tratamento. Porém, foi reinfectada após 10 dias e, infelizmente, não resistiu às complicações da covid-19.
Dona Euridice sempre fez questão de estar próxima da família e deixa a filha Virginia, o genro Mauro e os netos Ana Carolina, Luiz e Maria Luiza.
Até o fim desta semana, a cidade do Rio de Janeiro terá dez polos de saúde específicos para atender a pacientes com suspeita de dengue. O primeiro deles, em Curicica, na zona oeste da cidade, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (5). A capital entrou hoje em situação de emergência devido à doença.
Haverá polos também em Campo Grande, Santa Cruz e Bangu (na zona oeste), Complexo do Alemão, Madureira, Del Castilho e Tijuca (na zona norte), Gávea (na zona sul) e Centro.
A abertura dos polos é uma das ações do plano de contingência de enfrentamento à dengue, criado pela prefeitura do Rio, uma vez que a cidade já registrou, este ano, 11 mil casos da doença, com 360 deles necessitando de internação.
Os polos vão funcionar nas dependências de unidades básicas de saúde. No caso de Curicica, por exemplo, está localizado dentro do Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza.
Atendimento
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, orienta as pessoas a procurarem atendimento nos polos ou em redes de atenção básica se começarem a sentir sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Assim que chegam ao polo, os pacientes têm uma amostra do sangue recolhida para a confirmação do diagnóstico, que é dado cerca de uma hora depois da coleta. No local, também há cadeiras e macas para hidratação venosa e oral.
A equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fará também a classificação da gravidade do quadro. Os quadros mais graves serão encaminhados para internação como “vaga zero” (emergência), através da Central Municipal de Regulação.
O plano de contingência também prevê a destinação de leitos exclusivos para a internação desses pacientes. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, por exemplo, que funciona como uma unidade de referência inicial, foram separados 20 leitos.
No próprio Centro Municipal de Saúde Raphael de Paula Souza, também haverá um setor destinado à internação de pacientes com dengue e outras arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos).
“Esse nosso primeiro polo consegue fazer todo o tratamento. O paciente chega, colhe sangue, consegue fazer hemograma, consegue colher sorologia. Se precisar de hidratação, faz hidratação venosa e oral aqui mesmo. E, se precisar de internação, também tem leitos dedicados aqui para arbovirose e infectologia. O objetivo é que a gente consiga reduzir o número de casos graves e reduzir o número de óbitos por dengue. Esse tratamento precoce faz toda a diferença”, afirmou Soranz.
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Caso haja necessidade, mais centros de atendimento poderão ser abertos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Além dos polos, os 150 centros de hidratação montados no final do ano passado nas unidades de saúde para o atendimento de devido aos efeitos do calor também serão usados na assistência às pessoas com dengue.