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Política

Vereador que abriu o caixão em Minas Gerais é afastado de forma imediata e poderá ser expulso do partido.

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Um vídeo que tem circulado nas redes sociais de grande repercussão acabou chegando nas mãos da Justiça.

 

O vereador William Faria passa a ser agora investigado pela polícia, foi aberto um inquérito para apurar um suposto crime do mesmo em desrespeito a vigilância sanitária, já que pela lei não é permitido tal ato.

 

Conforme o Guia para o Manejo de Corpos no Contexto do Novo Coronavírus – COVID-19, publicado em março pelo Ministério da Saúde, “os velórios e funerais de pacientes confirmados ou suspeitos da COVID-19 NÃO são recomendados durante os períodos de isolamento social e quarentena”. Mesmo assim, o documento traz uma série de orientações para quem decida por realizar a despedida, nos termos possíveis.

 

Entre eles, é orientado “manter a urna funerária fechada durante todo o velório e funeral, evitando qualquer contato (toque/beijo) com o corpo do falecido em qualquer momento post-mortem“. A cerimônia também deve ocorrer em lugares ventilados e, de preferência, abertos com no máximo 10 pessoas, respeitando a distância mínima de, pelo menos, dois metros entre elas.

 

O protocolo ainda recomenda que seja evitada a permanência de pessoas que pertençam ao grupo de risco do novo coronavírus, como indivíduos com idade superior a 60 anos, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos. Além disso, a retirada do corpo deve ser feita por uma equipe de saúde, observando as medidas de precaução individual como o uso dos EPIs (Equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas).

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No entanto, alguns casos de velório chamaram a atenção, por não respeitarem as medidas divulgadas pelo Ministério da Saúde, desde o início da epidemia do novo coronavírus. Um desses casos foi o de uma família da cidade de Cairu, na Bahia. No episódio, o caixão do familiar tinha sido lacrado na unidade hospitalar e, dessa maneira, deveria permanecer.

 

A família, entretanto, decidiu abrir o caixão durante o velório, mesmo com recomendações contrárias. Além disso, os presentes se aglomeraram na ocasião. Poucos dias após o ocorrido, cinco pessoas que estiveram no velório foram diagnosticadas com a infecção respiratória.

Por que o caixão é lacrado?

 

As vítimas do novo coronavírus podem abrigar o vírus dentro do seu organismo, mesmo após a morte, por isso muitas autoridades têm se questionado sobre a melhor forma de enterrar essas pessoas e os riscos envolvidos. “Os caixões são fechados, principalmente, para oferecer segurança aos funcionários e familiares, evitando e minimizando os riscos à saúde”, explica Lina Paola, infectologista do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e formada na Pontifícia Universidade Bolivariana, na Colômbia.

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Segundo uma nota do partido dos trabalhadores (PT), o mesmo foi afastado imediatamente do cargo que ocupa como vereador da cidade de Santa Bárbara do Leste MG e poderá ser expulso do partido.

 

Veja a nota.

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*NOTA DO PT de MINAS GERAIS*

A direção executiva do PT de Minas Gerais decidiu afastar imediatamente o vereador William Faria, de Santa Bárbara do Leste, em razão do lamentável fato ocorrido no último domingo (24/5), quando o parlamentar violou um caixão lacrado durante o funeral de um homem que faleceu com suspeita de covid-19. O procedimento de lacre é uma determinação sanitária do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde.

Num dos momentos mais delicados vividos por toda a população mineira e brasileira em função da pandemia do novo coronavírus, a atitude do vereador representa uma ação violenta e desnecessária, além de ser uma grave ameaça à segurança sanitária. 

Após o afastamento, o vereador responderá no Conselho de Ética do PT-MG, como determina o estatuto partidário, em um processo que poderá culminar com a sua expulsão.

Belo Horizonte, 27 de abril de 2021

*Executiva do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais*

 

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Política

Deputado Federal Nikolas Ferreira é eleito presidente da Comissão de Educação; veja vídeo

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Nesta quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados testemunhou um marco significativo com a eleição do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) como presidente da Comissão de Educação. Com uma expressiva votação de 22 votos, em um total de 37, Ferreira assume a liderança deste importante órgão legislativo. Enquanto 15 votos foram em branco, o novo presidente já delineia uma agenda ambiciosa para seu mandato à frente da comissão.

 

Mesmo em licença-paternidade, Nikolas Ferreira enviou um vídeo emocionado ao colegiado, expressando sua gratidão pelos votos recebidos e delineando suas visões e planos para a comissão. Ele destacou sua intenção de promover debates abertos e inclusivos por meio de audiências públicas, visando à participação ativa da sociedade civil.

 

“Quero deixar aqui bem claro que nós vamos fazer uma comissão bastante plural no sentido de debate de ideias, com audiências públicas para ter também a presença da sociedade civil, que eu acredito ser muito importante”, afirmou Ferreira.

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O deputado também destacou a importância de pautar temas cruciais para o cenário educacional brasileiro, incluindo a votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), além de abordar questões como o homeschooling e a violência nas escolas.

 

Nikolas Ferreira, que assume o cargo anteriormente ocupado pelo deputado Moses Rodrigues (União-CE), traz consigo uma trajetória política marcada por realizações e uma forte conexão com as demandas da sociedade. Ele é conhecido por ser o deputado federal mais votado em 2022, conquistando 1,47 milhão de votos, e por sua atuação destacada em pautas relacionadas à família, religião e liberdade econômica.

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Com sua formação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e sua experiência como vereador em Belo Horizonte, Nikolas Ferreira emerge como uma figura promissora na condução dos rumos da educação brasileira, trazendo consigo um compromisso firme com a excelência educacional e a participação democrática.

 

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