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Política

“Só houve tragédia por falta de lei”, diz Geller sobre Brumadinho

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Com claro objetivo de prejudicar o andamento do PL 3729/2004, aprovado na Câmara dos Deputados e que segue para o Senado Federal, alguns setores têm difundido, de forma irresponsável, que a proposta prevê dispensa de licença ou licença por adesão de compromisso em casos de barragens de mineração.

 

De forma técnica, o deputado federal e relator do PL, Neri Geller (PP/MT) restabelece a verdade e diz que o texto não abre qualquer espaço para a dispensa de licenciamento ambiental ou para a utilização da Licença por Adesão e Compromisso para qualquer tipo barragem, muito menos as utilizadas na mineração.

 

Segundo cita, nos arts. 8º e 9º, que tratam das hipóteses de não sujeição, não é mencionada a “dispensa” do licenciamento para barragens. Geller reforça ainda que, no art. 21, que trata da Licença por Adesão e Compromisso (LAC), fica claro que esta modalidade de licenciamento somente pode ser utilizada para as atividades e empreendimentos nos quais o órgão licenciador consiga objetivar, de maneira prévia, todas as condicionantes em um termo de compromisso (art. 21, II).

 

“Isso é simplesmente impossível de se fazer para o caso das barragens.  Ademais, a LAC não pode levar à supressão de vegetação nativa (art. 21, III) e não pode ser utilizada para empreendimentos de significativo porte ou potencial poluidor (art. 21, I)”, explica o relator.

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O parlamentar declara ainda que, de maneira espúria, alguns setores se utilizam da tragédia de Brumadinho na tentativa de prejudicar a tramitação do Projeto de Lei. “É preciso deixar claro que essa tragédia ocorreu quando não existia a Lei Geral. É preciso deixar claro também que a legislação atual proíbe expressamente a construção de barragens como aquela. Nesse sentido, a Lei no 12.334, de 2010, Política Nacional de Segurança de Barragens, foi alterada pelo Congresso Nacional no ano de 2020, justamente em resposta às tragédias de Brumadinho e Mariana. Ainda, é preciso deixar claro que as barragens de Brumadinho não são consideradas de baixo impacto ambiental, como se tem afirmado. O que o órgão licenciador considerou como de não significativo porte ou potencial poluidor foi o alteamento daquela barragem, mas não sua construção, que se deu em 1970, época na qual sequer exigia-se o devido licenciamento”, expôs.

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Para o federal Kim Kataguiri (MDB/SP), que esteve à frente dos estudos por dois anos, a Lei de Licenciamento não dá qualquer margem para que se tenha dispensa ou LAC.  “A lei poderia ser aplicável normalmente ao licenciamento das barragens, sem qualquer risco à segurança dos cidadãos ou do meio ambiente. Isso porque, nos moldes da proposta, para empreendimentos complexos, como são as barragens de rejeitos, são estabelecidos complexos estudos ambientais. Repita-se: não há qualquer margem para que haja dispensa ou flexibilização, isso não existe”, assegurou.

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Kataguiri ressalta ainda que, mesmo assim, foi acatada uma emenda em Plenário, para expressamente afastar a aplicação da Lei Geral para os casos de construção de barragens de grande porte.

 

“A Lei Geral não flexibiliza o licenciamento de barragens. Pelo contrário, racionaliza o licenciamento de empreendimentos mais simples justamente para que os órgãos ambientais possam se dedicar à fiscalização e aos empreendimentos mais complexos, evitando-se novas tragédias ambientais”, concluiu.

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Política

Deputado Federal Nikolas Ferreira é eleito presidente da Comissão de Educação; veja vídeo

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Nesta quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados testemunhou um marco significativo com a eleição do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) como presidente da Comissão de Educação. Com uma expressiva votação de 22 votos, em um total de 37, Ferreira assume a liderança deste importante órgão legislativo. Enquanto 15 votos foram em branco, o novo presidente já delineia uma agenda ambiciosa para seu mandato à frente da comissão.

 

Mesmo em licença-paternidade, Nikolas Ferreira enviou um vídeo emocionado ao colegiado, expressando sua gratidão pelos votos recebidos e delineando suas visões e planos para a comissão. Ele destacou sua intenção de promover debates abertos e inclusivos por meio de audiências públicas, visando à participação ativa da sociedade civil.

 

“Quero deixar aqui bem claro que nós vamos fazer uma comissão bastante plural no sentido de debate de ideias, com audiências públicas para ter também a presença da sociedade civil, que eu acredito ser muito importante”, afirmou Ferreira.

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O deputado também destacou a importância de pautar temas cruciais para o cenário educacional brasileiro, incluindo a votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), além de abordar questões como o homeschooling e a violência nas escolas.

 

Nikolas Ferreira, que assume o cargo anteriormente ocupado pelo deputado Moses Rodrigues (União-CE), traz consigo uma trajetória política marcada por realizações e uma forte conexão com as demandas da sociedade. Ele é conhecido por ser o deputado federal mais votado em 2022, conquistando 1,47 milhão de votos, e por sua atuação destacada em pautas relacionadas à família, religião e liberdade econômica.

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Com sua formação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e sua experiência como vereador em Belo Horizonte, Nikolas Ferreira emerge como uma figura promissora na condução dos rumos da educação brasileira, trazendo consigo um compromisso firme com a excelência educacional e a participação democrática.

 

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