Search
Close this search box.

Política

SEM FESTINHA: Prefeitos querem proibir venda de bebidas alcoólicas para barrar aglomerações em MT

Publicado em

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, participou de uma reunião com o governador Mauro Mendes, juntamente com líderes do setor produtivo (representes da Fiemt, Fecomércio, Famato), e chefes de outros poderes no domingo, no Palácio Paiaguás. Durante a reunião, Fraga deixou claro que a maioria dos prefeitos é contra a antecipação dos feriados, simplesmente por antecipar as datas. “Se for assim, ao invés de frear a propagação do vírus, haverá uma aceleração ainda maior”, alertou.

 

 

 

 

Na sua avaliação, as pessoas aproveitam os feriados para viajar, visitar parentes, ir para a beira de rios, balneários, confraternizar com familiares e amigos, além de outras atividades de lazer fora de casa. “Isso, evidentemente vai provocar aglomerações e consequentemente, vai aumentar a propagação da doença no Estado”, argumentou.

Por outro lado, se percebe através de dados estatísticos que os picos do contágio se deram após os feriados prolongados, a exemplo das festas de comemoração no final do ano e da própria realização das eleições municipais do ano passado. O presidente da AMM destacou ainda que, se o Governo estadual antecipar os feriados, os gestores defendem que nesse período, sejam adotadas medidas mais restritivas e uma fiscalização mais intensiva, para que desta forma evite a circulação de pessoas, e assim, barre o aumento do número de contágio pelo novo Coronavírus.

Leia Também:  Em coletiva Prefeito Miguel Vaz diz que empresários podem continuar trabalhando de acordo com o decreto municipal

 

 

Anúncio

PERIGO DO ÁLCOOL

 

 

Uma outra situação levantada pelo presidente da AMM está relacionada a venda de bebidas alcoólicas. “Neste momento que estamos vivenciando a pandemia, somos pela proibição total de venda de bebidas alcoólicas por qualquer estabelecimento. Depois de um certo consumo da bebida, as pessoas perdem a noção de perigo, deixam de usar as máscaras e não se preocupam em manter a distância mínima, recomendada pela Vigilância Sanitária”, lembrou.

Ele frisou ainda, que um outro agravante que o consumo de álcool traz, está relacionado aos inúmeros casos de acidentes no trânsito e também das vítimas resultantes de brigas por conta do consumo exagerado do álcool. Fraga alertou que, como não existem leitos de UTIs por conta da pandemia, muitas dessas vítimas poderão vir a óbito por falta de um leito hospitalar.

Na mesma forma o presidente da AMM levantou a situação preocupante de alguns prefeitos de municípios que possuem hospitais próprios, e que atendem pacientes com Covid, pela a possibilidade da falta oxigênio nas próximas 24 horas. “Inclusive já havíamos solicitado na semana passada, que o governo do estado ajudasse os municípios a superarem este problema”, disse.

Leia Também:  Polícia Civil recupera R$ 13,5 mil de vítima de golpe em venda de carro

Ainda no meio da reunião, o governador Mauro Mendes, de imediato começou a tomar algumas providências, no sentido de que a falta de oxigênio não venha ocorrer em Mato Grosso, como aconteceu no estado do Amazonas. O presidente da AMM fez um apelo á população. “Esperamos que as pessoas entendam: que  nesse momento de colapso total do sistema de saúde do estado, as autoridades públicas tem que tomar medidas “amargas”, mais que sejam eficazes e consigam frear em curto espaço de tempo, o avanço assustador dessa pandemia em Mato Grosso. Evidentemente a medida mais eficiente é a vacinação em massa. Infelizmente, o governo federal não priorizou a preservação das vidas das pessoas, ao negar a gravidade da doença, e negligenciar adoção de medidas de biossegurança, (como o uso de máscaras, distanciamento social e aglomerações), e muito menos adquiriu vacinas em tempo hábil e em quantidade suficiente que pudesse imunizar toda a população brasileira”, concluiu Neurilan Fraga.

Fonte: FOLHA MAX

COMENTE ABAIXO:
Anúncio
Anúncio

GERAL

Racha Bolsonarista: Deputados do PL ironizam prefeito de SINOP

Publicados

sobre

Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.

 

Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.

 

Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.

Leia Também:  PM fecha festa clandestina com adolescentes, droga e bebidas; cidade é a 2ª em MT com mais casos e mortes de Covid-19

 

A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.

 

Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.

Anúncio

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

LUCAS DO RIO VERDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA