Um soldado da Polícia Militar pode ser afastado do cargo após balear a ex-namorada na mão durante uma discussão na região de Santa Rita do Trivelato. O caso aconteceu no último sábado (3), no entanto ele se apresentou na delegacia nesta segunda-feira (5).
Conforme o boletim de ocorrência, o militar havia telefonado para o ex-marido da vítima pedindo para que ele o encontrasse para discutir sobre uma paternidade.
O PM entregou um exame de DNA para o homem e afirmou que ele não seria o pai biológico de uma menina, que é filha da vítima. Diante da situação, o homem telefonou para a ex-esposa pedindo para que se encontrassem.
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A mulher chegou na residência com o seu atual namorado e logo depois o militar começou a discutir com o casal. Consta ainda no boletim que o policial pediu para que o namorado da vítima saísse do local, visto que ele não teria nada a ver com a conversa, no entanto o homem continuou a subir para o apartamento.
Logo depois, o militar efetuou um disparo para o lado do terreno, no intuito de impedir que o rapaz entrasse na casa. O atual namorado da vítima disse ainda que o suspeito "só era homem porque estava armado". No meio da discussão, o ex-marido e a mulher tentaram impedir uma agressão por parte do atual namorado contra o policial militar e ao desarmarem o PM, a arma efetuou um disparo que atingiu a mão da vítima.
Um familiar foi até a residência para buscar a criança e relatou que a vítima estava namorando o policial militar, porém haviam terminado o relacionamento há 15 dias. Após o ocorrido, o policial não foi mais encontrado, no entanto durante a manhã desta segunda-feira o militar se apresentou na delegacia.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que o soldado estava no horário de folga do trabalho, portando não se trata de crime militar. Foi informado ainda que Corregedoria Geral da PMMT teve conhecimento sobre o ocorrido e será instaurado um procedimento para apurar a conduta do policial. O policial se apresentou no quartel da PM em Nova Mutum e em seguida foi apresentado pela autoridade militar na Delegacia da Polícia Civil, onde devem ser tomadas as providências na esfera criminal.
Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.
Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.
Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.
A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.
Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.