O maior doleiro do Brasil, Dario Messer, investigado na operação Lava Jato, disse em depoimento ao Ministério Público Federal, na última quarta-feira (15), que entrega dólares para os donos da rede Globo desde os anos 90. A informação foi divulgada pela revista Veja, na última sexta-feira (14).
Segundo reportagem da rede Record, na noite de ontem, os pacotes de dinheiro eram destinados a Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho, irmãos, executivos da Globo, que depositariam para Dario Messer, no exterior, os valores recebidos no Brasil. No entanto, segundo a revista Veja, Messer não apresentou provas.
Os valores variaram de U$ 50 mil a U$ 300 mil (R$ 269 mil e R$ 1,6 milhão na cotação atual), e eram entregues entre duas a três vezes por mês, na sede da Globo, localizada no bairro Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Messer é acusado de lavar dinheiro para empresário e políticos envolvidos em corrupção, e na última quarta-feira (12) fechou um acordo de delação onde irá devolver R$ 1 bilhão em bens aos cofres públicos.
Em nota, os citados dizem que ‘nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades’. O jornal Folha de São Paulo também saiu em defesa da emissora Carioca. “Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm, nem nunca tiveram, contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma maneira, nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades”, escreve o jornal.
Bolsonaro repercute
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), constante alvo da rede Globo desde que assumiu o Governo Federal, repercutiu a delação premiada de Messer no Twitter, detalhando um cálculo de quanto possivelmente a emissora teria recebido desde os anos 90, das mãos do doleiro.
Nesta quarta-feira (6), a Câmara dos Deputados testemunhou um marco significativo com a eleição do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) como presidente da Comissão de Educação. Com uma expressiva votação de 22 votos, em um total de 37, Ferreira assume a liderança deste importante órgão legislativo. Enquanto 15 votos foram em branco, o novo presidente já delineia uma agenda ambiciosa para seu mandato à frente da comissão.
Mesmo em licença-paternidade, Nikolas Ferreira enviou um vídeo emocionado ao colegiado, expressando sua gratidão pelos votos recebidos e delineando suas visões e planos para a comissão. Ele destacou sua intenção de promover debates abertos e inclusivos por meio de audiências públicas, visando à participação ativa da sociedade civil.
“Quero deixar aqui bem claro que nós vamos fazer uma comissão bastante plural no sentido de debate de ideias, com audiências públicas para ter também a presença da sociedade civil, que eu acredito ser muito importante”, afirmou Ferreira.
O deputado também destacou a importância de pautar temas cruciais para o cenário educacional brasileiro, incluindo a votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), além de abordar questões como o homeschooling e a violência nas escolas.
Nikolas Ferreira, que assume o cargo anteriormente ocupado pelo deputado Moses Rodrigues (União-CE), traz consigo uma trajetória política marcada por realizações e uma forte conexão com as demandas da sociedade. Ele é conhecido por ser o deputado federal mais votado em 2022, conquistando 1,47 milhão de votos, e por sua atuação destacada em pautas relacionadas à família, religião e liberdade econômica.
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Com sua formação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e sua experiência como vereador em Belo Horizonte, Nikolas Ferreira emerge como uma figura promissora na condução dos rumos da educação brasileira, trazendo consigo um compromisso firme com a excelência educacional e a participação democrática.