Marino Franz (Republicanos), que pretendia concorrer à Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde nessas eleições, pode ter os planos alterados devido a um acordo feito com uma multinacional, produtora de biodiesel e etanol de milho.
Aliado do vice-governador Otaviano Pivetta, Marino seria um dos principais candidatos à disputa, juntamente do atual Prefeito Luiz Binotti, que busca a reeleição, e tem como aliados o deputado federal Neri Geller (PP) e o senador interino Carlos Fáaacute;varo (PSD).
O impasse surgiu, já que a empresa que Marino Franz faz parte, apesar de licenciado, é a multinacional FS Bioenergia, e entre os sócios teria um acordo que ninguém que faça parte da diretoria seja candidato a nada no meio político.
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A questão do risco à concorrência do páreo foi abordada pelo vereador Airton Callai, durante entrevista a um site da capital do estado. "O que sabemos é que teremos candidato. Mas, com a indefinição do Marino, eu fico sem saber quem será o candidato. Temos vários nomes bons na fila e vamos fazer oposição ao Binotti, sim. Mas, um acordo feito com a multinacional pode sim tirar o nosso atual pré-candidato do páreo", afirmou.
Ainda de acordo com Callai, a situação segue mal resolvida, mas é necessário chegar logo a uma definição, para apontar outro nome do grupo, se for o caso. "Até semana que vem vamos resolver isso. As convenções batem na nossa porta e por isso não podemos demorar mais".
Com a viabilidade da possível desistência, a oposição, sobretudo o grupo de Binotti, ganha mais espaço, e mais chances de encarar uma eleição sem dificuldades.
Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.
Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.
Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.
A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.
Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.