A coligação "Gente que Faz", do candidato a prefeito Miguel Vaz, recebeu uma determinação da justiça para retirar todo material de campanha que seguia em circulação na cidade de Lucas do Rio Verde.
A medida foi imposta pelo Juiz Eleitoral, Cristiano dos Santos Fialho, portanto, o comitê do candidato foi alvo de busca e apreensão na noite desta quinta-feira (15), como cumprimento de parte da ordem judicial.
Além disso, santinhos, adesivos, folhetos, que já estão espalhados, também devem ser recolhidos, bem como o material de campanha divulgado nas redes sociais, tirado de circulação.
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Caso a medida não seja cumprida, a multa pode variar de R$ 5 a R$ 25 mil reais ou o valor total da propaganda.
"O pessoal está cumprindo a decisão de recolhimento de alguns materiais gráficos, que segundo a representante, eles estão fora dos padrões legais. A decisão vai ser cumprida normalmente, isso daí não traz prejuízo nenhum para a campanha (…). Isso foi uma mera irregularidade de impressão gráfica (…). Nós vamos apresentar defesa, e bola pra frente, é um simples erro de tamanho de material gráfico", aponta Edmar, advogado representante da coligação Gente que Faz.
A parte requerente da ação, teria sido o advogado Flávio Caldeira Barra, em nome da coligação "Lucas ao Rumo certo", alegando que a legislação eleitoral visa garantir o máximo de igualdade entre os candidatos.
Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.
Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.
Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.
A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.
Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.