A coligação Gente que Faz, do candidato Miguel Vaz, entrou com uma ação de pedido de resposta contra o Portal Terra MT Digital, após veiculação de matéria que mencionava uma acusação de outra coligação em relação à de Vaz durante esse período de campanha eleitoral.Veja a matéria na íntegra.
O pedido acabou sendo indeferido pela Justiça Eleitoral, o que era esperado, já que causou estranheza à nossa equipe de reportagem tal ato, visto que o site nada mais fez do que exercer o direito ao pleno exercício de divulgar apenas um fato, já que a situação aconteceu dentro daqueles termos. Cabia apenas noticiar o fato jornalístico, sem o intuito de prejudicar ninguém.
Como parte da análise, o Juiz Eleitoral expôs no documento: " (…) se encontram inseridas em um contexto de reprovação e de condenação que é inerente ao período eleitoral. A matéria veiculada, em princípio, tem cunho jornalístico e informativo. O conteúdo do texto é ácido, mas, nesta quadra, em um juízo sumário, reflete o exercício da liberdade de expressão comunicacional e se mostra inapto a desequilibrar a disputa eleitoral".
Ainda a título de esclarecimento em relação a situação, nossa equipe de reportagem na ocasião de veiculação da referida matéria, entrou em contato com a assessoria de imprensa da coligação Gente que Faz, e após quase uma hora, ao invés do responsável vir solicitando o direito de resposta, a pessoa em questão, veio com um sermão não respeitando a linha editorial do veículo de comunicação.
Muitas vezes, o próprio candidato não tem conhecimento de tudo que é feito pela sua assessoria de imprensa, pelo seu jurídico. Acreditamos que o que fala mais alto é a boa vizinhança, já que na cidade todos são conhecidos, e o Portal Terra MT Digital sempre está aberto seja a quem for, para fazer suas defesas, com ou sem o uso da justiça.
O Terra MT Digital também está à disposição da Justiça Eleitoral, para seguir empenhando a função do bom jornalismo, que é a de divulgar fatos. O documento de indeferimento pode ser conferido a seguir.
Uma disputa política tomou conta da cidade de Sinop, no Mato Grosso, após a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Os deputados estadual Gilberto Cattani e federal Abilio Brunini, ambos do PL, anunciaram que não apoiarão a reeleição do prefeito Roberto Dorner, também do PL, após um episódio polêmico durante a carreata com a presença de Bolsonaro.
Segundo relatos, durante a visita do ex-presidente, Dorner e sua esposa foram impedidos de subir no carro de Bolsonaro, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini. Em resposta às acusações de “ciúmes” por parte do prefeito, Cattani ironizou a situação e afirmou que não sente ciúmes de homens, destacando sua orientação sexual.
Além disso, Cattani deixou claro que não apoiará Dorner e rejeita qualquer tipo de pressão partidária para seguir uma decisão contrária à sua opinião. Já o deputado federal Abilio Brunini declarou seu apoio à candidata do Novo, Mirtes Grotti, que participou do evento com Bolsonaro em Sinop.
A disputa política se intensificou com a filiação de Dorner ao PL por meio da articulação do senador Wellington Fagundes, o que gerou descontentamento por parte dos deputados Cattani e Brunini, assim como da deputada federal Amália Barros. A confirmação de Dorner como candidato do PL pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, levou à migração da empresária Mirtes para o Novo, causando divisão dentro da legenda.
Assim, a visita de Bolsonaro à cidade desencadeou um racha político entre membros do PL em Sinop, evidenciando as tensões e disputas internas dentro do partido.