A Polícia Civil investiga o latrocínio – roubo seguido de morte – que vitimou Flávio Figueiredo Gonçalves, 31 e Breno Pereira Fonseca, 18, que são tio e sobrinho. Os corpos das vítimas foram encontrados na manhã de quinta-feira (17), na região do Coxipó do Ouro, em Cuiabá, amarrados um no outro e com marcas de tiros. O carro em que a dupla estava foi encontrado minutos antes, carbonizado na Ponte de Ferro.
De acordo com as informações apuradas pelo , tio e sobrinho são de Minas Gerais, faziam venda de enxovais pelas cidades de Várzea Grande e Cuiabá. Uma testemunha contou que eles saíram na manhã do dia 16 para mais um dia de trabalho e não retornaram.
Já nas primeiras horas da manhã de quinta, testemunha foi até à delegacia e foi informada que o carro em questão, um Fiat Uno, foi encontrado carbonizado na região da Ponte de Ferro, em Cuiabá.
Minutos depois, tomou conhecimento de que dois homens foram encontrados mortos, sendo orientado ir até o Instituto Médico Legal (IML), onde as vítimas foram reconhecidas.
Os produtos que as vítimas estavam vendendo não foram encontrados, bem como carteiras, celulares, documentos e outros objetos pessoais. O caso está sendo investigado como latrocínio.
Tiros de 380
De acordo com a Polícia Militar, que chegou primeiro no local onde os corpos estavam, Flávio e Breno estavam amarrados e com marcas de tiros pelo corpo.
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Ao lado deles, peritos encontraram ao menos 9 cápsulas de calibre 380. Um eles estava de calça jeans e camiseta azul, já o outro usava uma bermuda verde e sem camisa.
Uma testemunha do crime contou detalhes do que presenciou
Christiano Luiz dos Santos, de 40 anos, foi morto com tiros nas costas dentro de um ginásio de esportes em Terra Nova do Norte (645 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, um homem identificado apenas como “Maiquinho” é apontado como autor dos disparos. O homicídio teria sido praticado por conta de um desentendimento referente ao serviço de pintura no ginásio.
Segundo o boletim de ocorrência, um homem relatou que viu Maiquinho matar a vítima no momento em que chegou ao ginásio, por volta das 7h15. O rapaz disse aos investigadores que o suspeito o orientou a não ficar assustado porque “não era com ele” e enquanto se escondia atrás da parede.
Menos de cinco minutos depois, Cristiano chegou ao ginásio pilotando uma motocicleta. Ao passar por Maiquinho, foi alvejado pelas costas várias vezes. Após o crime, a testemunha disse que Maiquinho saiu correndo a pé.
O secretário de Educação, Reginaldo Marcolan, informou que havia uma desavença entre o suspeito e a vítima em decorrência do serviço de pintura. Diligências estão sendo realizadas para localizar o assassino. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para o investigar o crime.