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POLÍCIA

Segunda fase de operação bloqueia R$ 15 milhões de indiciados por fraude em licitação

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), obteve parecer favorável do Ministério Público e a Justiça estadual determinou o bloqueio de bens e valores, no valor de R$ 15.447.745,12, do ex-secretário de Mobilidade Urbana da Capital, Antenor Figueiredo e do filho dele que foram indiciados na Operação Sinal Vermelho.

 

A ordem judicial foi expedida pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, determinando o bloqueio, após a conclusão do inquérito policial. O valor bloqueado representa a totalidade do contrato celebrado pela Prefeitura de Cuiabá para a aquisição dos ‘semáforos inteligentes’.

 

Durante o levantamento patrimonial, os investigadores da Deccor localizaram propriedades rurais (fazendas), aparentemente pertencentes ao ex-secretário de Mobilidade Urbana da Capital, mas que estariam em nome do filho do investigado com o objetivo de maquiar a verdadeira propriedade dos imóveis.

 

Com base nas informações apuradas, o Poder Judiciário determinou o sequestro das áreas rurais, como forma de ressarcimento ao erário, além do bloqueio de valores em contas-correntes, com a preservação do patrimônio apto a futuro ressarcimento ao erário.

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O inquérito da Operação Sinal Vermelho foi concluído pela Polícia Civil e o processo criminal está em tramitação, o que motivou a revogação pelo Judiciário das demais medidas diversas da prisão, decretadas anteriormente.

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Investigação

O inquérito policial instaurado pela Deccor identificou fraude na licitação dos semáforos inteligentes adquiridos pela Prefeitura de Cuiabá. A investigação partiu de análises realizadas por auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), quando foram identificadas diversas irregularidades no sistema de semáforos inteligentes adquiridos pelo Município no valor de R$ 15.447.745,12.

 

A contratação ocorreu por meio de adesão a uma ata do município de Aracajú, capital de Sergipe. Os auditores do TCE identificaram a inviabilidade do funcionamento do controle remoto de priorização de transporte público adquirido pela Prefeitura de Cuiabá, pois em Aracajú há o modal BRT, que viabiliza o funcionamento,. Enquanto que na capital mato-grossense, não existe tal modalidade de transporte impossibilitando o cumprimento dessa parte do objeto contratual.

 

Ao analisar o relatório de auditoria, a equipe da Deccor verificou que ao fazer a contratação na forma detectada, com a impossibilidade de realizar o controle remoto de priorização de transporte público, apurou que houve dano ao erário no valor de R$ 553.884,32 com a liquidação do item 13 do Contrato nº 258/2017 “Software de Gerenciamento Semafórico Spinnaker/EMTRAC” e diante da impossibilidade de funcionamento, uma vez que há ausência de comunicação do sistema.

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Após todas as análises dos documentos, em maio deste ano, na deflagração da primeira fase da Operação Sinal Vermelho, a 7a Vara Criminal deferiu o afastamento cautelar do cargo do, à época, secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá e bloqueio de valores até o limite de R$ 553.884,32 dele, do representante legal da empresa contratada e nas contas da empresa.

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POLÍCIA

Após matar companheira na frente dos filhos, feminicida fez ameaças à amiga dela por celular

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Wendel Santos, preso por matar sua companheira Leidiane Ferro da Silva, 43, no último dia 15 de abril, fez ameaças à amiga dela após cometer o crime. Isso foi o que revelou a mulher em depoimento à polícia. A vítima ainda teria confidenciado que já planejava deixar Wendel. O depoimento consta nos autos do inquérito policial que tramita na 2ª Vara de Peixoto de Azevedo.

 

Na delegacia, a mulher relatou que era amiga de Leidiane há 24 anos e tinha grande afeto por ela. Ela disse que a única coisa que sabia do relacionamento da vítima com Wendel era que ele era extremamente ciumento.

 

Ela também afirmou que Leidiane nunca lhe confidenciou agressões sofridas, porém, na semana do crime Leidiane teria lhe dito que não aguentava mais conviver com Wendel e estava decidida a largá-lo. A vítima, inclusive, teria conversado com a filha do suspeito, para ajudá-la a convencer o homem a sair de casa.

 

No dia do crime, 15 de abril, pouco após a vítima ser morta, a amiga disse que recebeu mensagens ameaçadoras de Wendel em seu celular. Por causa disso, ela procurou a polícia e forneceu imagens da conversa, afirmando que temia por sua vida.

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Feminicídio

O crime que vitimou Leidiane Ferro da Silva, de 43 anos, ocorreu por volta de 12h40, na residência do casal, no centro antigo de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte). A vítima foi atingida por vários golpes de faca pelo seu companheiro, quando servia sua refeição na cozinha da casa.

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O filho e a enteada da vítima presenciaram o crime e buscaram ajuda, porém a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

 

Leidiane já havia sido vítima de violência doméstica anteriormente. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra a mulher sendo estrangulada até perder a consciência, além de ter sido ameaçada com uma faca pelo suspeito.

 

O caso ganhou grande repercussão e comoção nas redes sociais devido à frieza do assassino e da brutalidade no crime.

No Instagram, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) divulgou imagens de Wendel, que estava foragido, e fez apelo pelo controle da violência contra a mulher no estado.

 

No dia 19 de abril o suspeito se apresentou na Delegacia de Terra Nova do Norte, ocasião em que já estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça.

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