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POLÍCIA

Polícia flagra caminhão com 3 mil kg de explosivos em MT

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Uma carga de aproximadamente três toneladas de explosivos e acessórios iniciadores foi apreendida pela Polícia Civil, em ação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), realizada na noite de quinta-feira (29), em Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá).

 

Os explosivos não possuem identificação ou documentação legal e estavam sendo transportados em uma carreta bitrem, escondidos sob uma carga de soja. O motorista da carreta foi preso em flagrante pelo crime de produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo, previsto no artigo 16, da Lei de Desarmamento.

 

A equipe da GCCO recebeu a informação de que um veículo estava transportando grande quantidade de explosivos na região norte do estado. Diante das informações, os policiais iniciaram as diligências conseguindo identificar e fazer o acompanhamento do veículo, realizando a sua abordagem na entrada da cidade de Peixoto de Azevedo.

 

O motorista autorizou a vistoria da carga, sendo encontrado no meio do carregamento de soja, vários sacos com explosivos e acessórios iniciadores, totalizando aproximadamente 6,2 mil emulsões explosivas. Ele foi conduzido à Delegacia de Guarantã do Norte onde o flagrante foi lavrado pelos delegados Edmundo Félix de Barros Filho e Victor Hugo Caetano de Freitas, acompanhado pelo delegado regional, Geraldo Gezoni Filho.

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A equipe da Gerência de Operaçôes Especiais (GOE) que atua com manuseio de material explosivo foi acionada e já está na cidade para fazer o transporte do material com segurança para Cuiabá. Os explosivos devem ser encaminhados para o Exército para as providências cabíveis.

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Segundo o delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, há indícios de que o material seria utilizado na prática de roubos a instituições financeiras e de transporte de valores, bem como em garimpos clandestinos das regiões centro e norte do país.

 

“A GCCO dará continuidade as investigações com o objetivo de esclarecer totalmente os fatos, da onde saiu o material ilícito e para onde iria, mas sabemos que é bem comum o uso desse tipo de artefato por associações criminosas envolvidos nesses tipos de crimes”, disse o delegado.

 

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POLÍCIA

Mãe de menor assassino reclama de algemas e “vazamento” de depoimento

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O filho dela e dois comparsas mataram 3 motoristas de aplicativo de forma brutal

A mãe de um dos adolescentes envolvidos no triplo assassinato de três motoristas de aplicativos em Várzea Grande pediu ao Tribinal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que coloque o caso em segredo após o depoimento do filho dela ter sido disponibilizado no sistema de consulta processual e supostamente “vazado” para a imprensa. Além disso, reclama que o menor ficou durante toda a oitiva algemado.

 

Conforme a representação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não estaria sendo cumprido. “Válido ressaltar que o aludido processo não está sob segredo de justiça, estando ao nível público e com vazamentos constantes de dados para a imprensa, situação que viola a Constituição da República do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente, bem as disposições de Tratados Internacionais de Direitos Humanos dos quais o Estado brasileiro é signatário”, aponta a defesa.

 

As vítimas, Márcio Rogério Carneiro, Nilson Nogueira, ambos de 42 anos, e Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, foram mortas na última semana a pauladas e facadas por dois menores de idade e por Lucas Ferreira da Silva, 20 anos, que tiveram suas internações e prisão preventiva expedidas pela Justiça. Os assassinatos ocorreram em Várzea Grande.

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Em depoimento à Polícia Civil, o trio revelou que sentia prazer em cometer os crimes e que planejava matar um motorista por dia, agindo como verdadeiros serial killers. Foram detidos em flagrante Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos e dois adolescentes, de 15 e 17 anos.

 

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Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o garoto de 17 anos participou de um assalto com seu irmão anteriormente, ocasião em que a vítima reagiu, matando o irmão dele e ferindo o garoto, que perdeu um rim. A partir dessa situação, o menor buscou vingança para mostrar que o “crime também vence”.

 

INVERSÕES  SOCIAIS – Outras ‘polêmicas’ permeiam o caso. A Corregedoria da Polícia Judiciária Civil (PJC) vai investigar supostos abusos cometidos por investigadores na prisão de Lucas Ferreira da Silva. O criminoso teria levado ‘tapas na cara’ de policiais civis e revelou isso em audiência de custódia. Além disso, o defensor público Alex Campos Martins, teria pedido sua liberdade e aplicação de medidas cautelares durante audiência de custódia, mas depois, mediante a repercussão negativa, negou ter feito tais solicitações, acusando que a ata da audiência teria sido deturpada.

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Na mesma audiência, o juiz Abel Balbino Guimarães, da 5ª Vara Criminal de Várzea Grande, decretou a prisão preventiva de Lucas Ferreira. O defensor público denunciou ter recebido ataques e ameças, inclusive de morte, e anunciou que avalia ingressar com medidas judiciais contra o magistrado devido à ata da audiência com “informações incorretas”.

 

Lucas foi encaminhado à Penitenciária Central do Estado (PCE). No caso dos menores, foi decretada internação em unidade socioeducativa por 45 dias.

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