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POLÍCIA

Operação mira detentos que obrigavam companheiras e parentes a traficar drogas

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A Delegacia Especial de Fronteira (Defron), em Cáceres (228 km de Cuiabá), deflagrou, na quinta-feira (18), a 'Operação Stuck', com objetivo de cumprir seis mandados de busca e apreensão domiciliar, com objetivo de apurar tráfico de drogas coordenado de dentro da unidade prisional do município. Os detentos obrigavam as companheiras a parentes a fazer o transporte dos entorpecentes.

 

 

A ação tem o objetivo de avançar nas investigações realizadas pela Defron contra suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e associação para o tráfico, que agia de dentro da Cadeia Pública de Cáceres.

 

 

                                                                              

 

Entre as pessoas identificadas, estão mulheres que mantinham relacionamento com presos e realizavam o tráfico de drogas a mando dos companheiros.

 

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A investigação teve início no final do ano de 2019 e no decorrer da apuração também contou com apoio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e Polícia Militar de Goiás. Ao término do inquérito policial, quatro pessoas foram presas pelo crime de tráfico de drogas e 12 foram indiciadas pelos crimes de associação para o tráfico, totalizando aproximadamente 12 quilos de entorpecentes no decorrer da operação.

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Os trabalhos investigativos foram concentrados dentro da Cadeia Pública de Cáceres, sendo identificados alguns detentos que, apesar de segregados, praticavam de forma reiterada a traficância. 

 

Durante as investigações ficou comprovado que os presos utilizam aparelhos celulares, clandestinamente, mantendo contato com parentes e comparsas. Os detentos também contariam com apoio de outros integrantes da organização criminosa (grande parte companheiras dos presos) que atuavam do lado de fora da cadeia.
 

 

 

De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Cinthia da Rocha Cupido, os presos instruíam suas companheiras como deveriam agir para ingressar com a droga no presídio, durante a entrada para as visitas. “As companheiras eram instruídas como burlar a fiscalização na entrada da unidade prisional e como deveriam agir quanto à distribuição de drogas nos bairros de Cáceres, repassando para revendedores. E ainda orientavam quanto aos devedores para possíveis cobranças”, informou a delegada.

 

Investigação

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Durante as diligências da operação, a esposa de um dos detentos foi presa em flagrante na cidade de Catalão (GO), quando viajava de ônibus transportando 10 quilos de pasta base de cocaína. Outra mulher, moradora de Cáceres, também identificada como integrante do grupo, cooptava jovens para realizar viagens transportando drogas a outros estados do país, principalmente na região Nordeste.

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A esposa de outro detento também foi presa com maconha, quando ingressava na cadeia para visitar o marido. A droga seria pra abastecer o comércio que o companheiro mantinha dentro da unidade prisional.
 

 

As buscas foram cumpridas com apoio de equipes da Polícia Penal, 1ª Delegacia de Polícia e Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cáceres e Agência Regional de Inteligência do 6º Comando Regional da Polícia Militar.
 

 

O nome da operação “Stuck”, que significa “preso” em inglês, foi escolhido em razão da condição dos suspeitos que tiveram a participação identificada nas investigações.

Fonte: OLHAR DIRETO

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POLÍCIA

Após matar companheira na frente dos filhos, feminicida fez ameaças à amiga dela por celular

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Wendel Santos, preso por matar sua companheira Leidiane Ferro da Silva, 43, no último dia 15 de abril, fez ameaças à amiga dela após cometer o crime. Isso foi o que revelou a mulher em depoimento à polícia. A vítima ainda teria confidenciado que já planejava deixar Wendel. O depoimento consta nos autos do inquérito policial que tramita na 2ª Vara de Peixoto de Azevedo.

 

Na delegacia, a mulher relatou que era amiga de Leidiane há 24 anos e tinha grande afeto por ela. Ela disse que a única coisa que sabia do relacionamento da vítima com Wendel era que ele era extremamente ciumento.

 

Ela também afirmou que Leidiane nunca lhe confidenciou agressões sofridas, porém, na semana do crime Leidiane teria lhe dito que não aguentava mais conviver com Wendel e estava decidida a largá-lo. A vítima, inclusive, teria conversado com a filha do suspeito, para ajudá-la a convencer o homem a sair de casa.

 

No dia do crime, 15 de abril, pouco após a vítima ser morta, a amiga disse que recebeu mensagens ameaçadoras de Wendel em seu celular. Por causa disso, ela procurou a polícia e forneceu imagens da conversa, afirmando que temia por sua vida.

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Feminicídio

O crime que vitimou Leidiane Ferro da Silva, de 43 anos, ocorreu por volta de 12h40, na residência do casal, no centro antigo de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte). A vítima foi atingida por vários golpes de faca pelo seu companheiro, quando servia sua refeição na cozinha da casa.

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O filho e a enteada da vítima presenciaram o crime e buscaram ajuda, porém a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

 

Leidiane já havia sido vítima de violência doméstica anteriormente. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra a mulher sendo estrangulada até perder a consciência, além de ter sido ameaçada com uma faca pelo suspeito.

 

O caso ganhou grande repercussão e comoção nas redes sociais devido à frieza do assassino e da brutalidade no crime.

No Instagram, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) divulgou imagens de Wendel, que estava foragido, e fez apelo pelo controle da violência contra a mulher no estado.

 

No dia 19 de abril o suspeito se apresentou na Delegacia de Terra Nova do Norte, ocasião em que já estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça.

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