O secretário de Segurança Pública do Estado, Alexandre Bustamante, afirmou, em entrevista , que as forças policiais não têm cometido excessos e que as mortes em confronto são resultados de defesa, com uma polícia altamente treinada.
“Seria um atirar para se defender e, quando se atira para se defender o disparo daqui para lá pode matar. Uma coisa é certa a polícia nunca atira primeiro, pois o policial sabe que se ele fizer qualquer ação fora do protocolo, ele vai ser punido… Até agora nós temos demonstrado através das provas, dos elementos que a polícia até agora não cometeu excessos. Eu defendo a atuação coerente e legal da segurança, quando tiver excesso, esse excesso será punido”, ressalta o secretário.
Para ele, o cidadão faz escolhas e quando alguém resolve cometer um crime, deve assumir as responsabilidades e consequências que aquilo pode acarretar.
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“O criminoso quando assume que vai ser criminoso e sai de casa armado com qualquer tipo de arma, ele não sai de casa para proteger a sociedade, pelo contrário é para tentar tirar a vida de alguém ou o patrimônio de alguém. Cabe à área de Segurança evitar que isso aconteça. O confronto, quando a pessoa sai armada de casa é inevitável, se qualquer cidadão ou policial reagir vai ter o confronto”, alega Bustamante.
O secretário pondera que desde 2019, em Mato Grosso e em todo país, a área de Segurança Pública tem ficado melhor equipada e treinada, com isso as reações em confrontos são mais contundentes.
“Então quando um bandido atirar na polícia, a polícia vai revidar e, nesse revide quando a pessoa está mais treinada, mais capacitada e com melhores armamentos a tendência de óbito da outra parte é muito maior”, argumenta.
A Polícia Penal de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (18.04), a Operação “Restauratio Ordinis” e apreendeu grande quantidade de materiais ilícitos no Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Atuam de forma conjunta na força-tarefa os policiais penais da unidade, Serviço de Operações Especializadas (SOE), Grupo de Intervenção Rápida (GIR), Canil e Coordenadoria de Inteligência Penitenciária (COIPEN).
secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves, explica que a operação terá duração três dias e, nesse período, serão adotadas medidas como revistas em celas, reforço na segurança, identificação e correção de violações das regras da prisão, entre outras ações para garantir a segurança e o cumprimento das normas estabelecidas pelo Sistema Penitenciário de Mato Grosso.
“Após o término da operação, a unidade contará com apoio e reforço de segurança das equipes especializadas dos Sistema Penitenciário, com a finalidade de implementar procedimentos de segurança, para que seja mantido o padrão adotado pela nova gestão da unidade”, ressaltou.
No primeiro dia de operação, os policiais penais realizaram revista simultânea nos raios 3 e 5 do Centro de Ressocialização. Foram recolhidos aparelhos celulares, substâncias análogas a maconha e a cocaína, bebidas alcoólicas, balanças de precisão, carregadores de celulares e fones de ouvido, chips de telefonia móvel, caixas acústicas de som, eletrodomésticos, garrafas e copos térmicos, receptores de sinal de TV fechada.
Os policiais também retiraram o excesso de roupas não permitidas e substituíram todos os colchões dos presidiários por novos.