O ex-delegado e advogado Arnaldo Agostinho Sottani, preso na quarta-feira (17), pelas polícias Civil e Militar de Minas Gerais com R$ 260 mil em espécie, que seriam utilizados para comprar uma aeronave para traficantes, já foi preso em 2010 também por envolvimento com entorpecentes. Em 2016, ele trocou tiros, foi baleado e ainda tentou atropelar, com a aeronave que pilotava, policiais federais do Gefron e da Polícia Federal durante uma operação.
Em 2010, quando era responsável pela delegacia da Polícia Civil de Comodoro (664 km de Cuiabá), o delegado estava de licença, após apresentar um atestado médico alegando que iria fazer tratamento em Minas Gerais. Porém, acabou preso na cidade de Catalão, em Goiás, acusado de tráfico de drogas.
O agora ex-delegado teria arrendado um avião de um amigo no Estado mineiro e seguiu para Goiás. Antes disso, ele já respondia a um processo na Corregedoria, porém, não pelo menos crime.
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Em 2016, o ex-delegado estava pilotando um avião carregado com 150 kg de pasta base de cocaína, quando foi surpreendido por agentes da Polícia Federal e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), sendo atingido com um tiro na perna e outro no braço.
Ele e outros criminosos foram encontrados em uma fazenda em General Carneiro (456 km de Cuiabá). No local, foi encontrada uma pista clandestina, e apreendidos um avião com 150 quilos de cocaína, além de dois veículos que supostamente dariam cobertura ao transporte terrestre da droga.
Quando pousou a aeronave, o piloto, o ex-delegado que foi expulso da Polícia Civil, foi surpreendido pela presença de policiais do Gefron e da PF que estavam escondidos na mata investigando a denuncia de tráfico.
De acordo com informações do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), ele acelerou a aeronave na direção dos policiais. A essa investida os agentes de segurança responderam com disparos de tiros no motor, atingindo também o piloto.
Nova prisão
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As polícias Civil e Militar de Minas Gerais prenderam, na manhã de quarta-feira (17), o ex-delegado e advogado Arnaldo Agostinho Sottani, após ele solicitar uma corrida de transporte de aplicativo do aeroporto para o Centro de Caratinga, no interior daquele Estado. Ele estava com R$ 260 mil em espécie, que seriam utilizados para comprar uma aeronave para traficantes.
As investigações apontaram que Arnaldo estava na cidade de Caratinga desde o último sábado para efetuar a compra de uma aeronave. Na terça-feira (16), ele foi até Belo Horizonte em um voo fretado por ele, e recebeu de um homem, no aeroporto Carlos Prates, a quantia de R$ 260 mil, que estava acondicionada em pequenos montes de notas de vinte e cinquenta reais, envelopados em papel filme.
Na quarta-feira, Arnaldo fretou novo voo de Belo Horizonte para Caratinga onde levou a quantia em espécie para efetuar a compra da aeronave. Porém, o vendedor se recusou a receber o dinheiro em mãos, sendo que o ex-delegado então solicitou uma corrida para o centro da cidade, no intuito de ir a um banco depositar o montante.
Durante o deslocamento até o banco, Arnaldo foi abordado por policiais e conduzido preso para a Delegacia de Polícia de Caratinga.
Arnaldo, é ex-delegado de Polícia no Estado de Mato Grosso e após ser demitido da instituição por desvio de conduta, foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas quando pilotava uma aeronave com 150kg de cocaína no ano de 2016, onde ficou preso até o ano passado.
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Na ocasião, Arnaldo tentou atropelar os policiais federais que o abordaram, avançando com a aeronave contra eles, sendo então alvejado e preso em flagrante.
Na tarde de ontem (25), um homem considerado foragido da Justiça por crime de homicídio teve o mandado de prisão cumprido em uma ação conjunta da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde e Polícia Rodoviária Federal.
O indivíduo, de 46 anos, teve a ordem de prisão efetivada após informações recebidas pela Delegacia de Lucas do Rio Verde, indicando que ele estava transitando na região do distrito de São Cristóvão.
Com base nessas informações, os policiais localizaram o foragido em uma fazenda da região, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão após diligências realizadas no local. A Polícia Civil não divulgou mais detalhes sobre o homicídio nem onde foi práticado.