A investigação da Polícia Judiciária Civil sobre o homicídio de Patrícia Gomes, ocorrido no final do mês de agosto de 2020 em Primavera do Leste (231 km ao sul de Cuiabá), apontou que uma das envolvidas no crime enviou mensagens à família da vítima, no intuito de atrapalhar as investigações. O crime foi premeditado.
Conforme apurado, a vítima foi atraída por um dos envolvidos, que era seu amigo íntimo, até a um determinado bairro da cidade. No local, um veículo com a segunda envolvida buscou a vítima e a levou para o local em que foi executada com um tiro na nuca. Na sequência, o corpo foi colocado no mesmo veículo e deixado o ponto onde foi encontrado.
Posteriormente a indiciada lavou o automóvel, fugiu para outra cidade, vendeu o bem e passou a mandar mensagens (utilizando outro número) para a família da vítima com o intuito de atrapalhar as investigações.
O terceiro envolvido foi indiciado em razão de ter mentido em seu interrogatório e ter, ciente do homicídio e previamente ajustado com os demais, dado todo o auxílio necessário para garantir a impunidade do crime, chegando a ser preso em flagrante pela ocultação.
Diante das provas obtidas, o delegado de polícia Allan Vitor Sousa da Mata, que assumiu a coordenação da investigação, relatou o inquérito com base na excepcional investigação conduzida pela equipe composta pelos escrivães e investigadores da Divisão de Homicídios. O procedimento foi encaminhou ao Judiciário com cópia para o Ministério Público Estadual para andamento do processo criminal contra os indiciados.
Uma testemunha do crime contou detalhes do que presenciou
Christiano Luiz dos Santos, de 40 anos, foi morto com tiros nas costas dentro de um ginásio de esportes em Terra Nova do Norte (645 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, um homem identificado apenas como “Maiquinho” é apontado como autor dos disparos. O homicídio teria sido praticado por conta de um desentendimento referente ao serviço de pintura no ginásio.
Segundo o boletim de ocorrência, um homem relatou que viu Maiquinho matar a vítima no momento em que chegou ao ginásio, por volta das 7h15. O rapaz disse aos investigadores que o suspeito o orientou a não ficar assustado porque “não era com ele” e enquanto se escondia atrás da parede.
Menos de cinco minutos depois, Cristiano chegou ao ginásio pilotando uma motocicleta. Ao passar por Maiquinho, foi alvejado pelas costas várias vezes. Após o crime, a testemunha disse que Maiquinho saiu correndo a pé.
O secretário de Educação, Reginaldo Marcolan, informou que havia uma desavença entre o suspeito e a vítima em decorrência do serviço de pintura. Diligências estão sendo realizadas para localizar o assassino. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para o investigar o crime.