Como parte das investigações sobre o confronto policial que resultou na morte de quatro homens apontados como participantes do assalto na modalidade novo cangaço no município de Nova Bandeirantes (1.028 km de Cuiabá), a Polícia Civil encontrou uma caminhonete S-10 de cor branca registrada em nome de Romário Batista de Oliveira, de 35 anos, um dos mortos na ação policial. O veículo estava na casa de Luiz Miguel Melek, de 40 anos, morador de Alta Floresta (804 km de Cuiabá), que também foi morto no confronto.
Familiares de Luiz disseram que ele era empresário em Alta Floresta e negaram qualquer envolvimento dele com o assalto praticado no dia 4 deste mês ou com os assaltantes. Por isso, parentes de Luiz denunciaram um possível erro por parte dos policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que mataram o quarteto na tarde da última quinta-feira (10).
Contudo, o cruzamento de dados e informações de perfis em redes sociais mostrou que Luiz e Romário, conhecido por “Romarinho”, eram amigos no Facebook. Agora, a caminhonete em nome de Romário encontrada na casa de Luiz reforça a suspeita do possível envolvimento do empresário com os criminosos.
Conforme informações relativas ao caso, uma equipe da Polícia Civil recebeu informações de que o veículo de Romário estaria na casa de Melek, que não tem histórico de passagem pela polícia. Segundo informações policiais, Romarinho era do Piauí e já tem ficha policial tento participado de outros assaltos nos estados da Bahia e Pernambuco.
O terceiro morto no confronto com o Bope é Maciel Gomes de Oliveira, de 36 anos. Ele seria de Pernambuco e tinha histórico criminal naquele estado do Nordeste por furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e roubo. O quarto morto não teve o nome divulgado até o momento.
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Tropas da Polícia Militar continuam mobilizadas numa “caçada” ao restante do bando, pois existe a suspeita de que pelo menos 10 assaltantes ainda estejam escondidos em regiões de mata no município de Nova Bandeirantes ou cidades vizinhas. Ao mesmo tempo, a Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), investiga o assalto e também o histórico dos quatro mortos no confronto.
Na tarde de hoje, a equipe da polícia civil responsável por uma investigação de um roubo de uma motocicleta obteve informações cruciais que levaram a uma ação decisiva no bairro Tessele Junior.
Após receber informações sobre a possível localização da motocicleta roubada e a identificação dos suspeitos os policiais se dirigiram à Rua Amazonita, TJ. Ao chegar nas proximidades, observaram indivíduos agindo de forma suspeita do lado externo das residências.
Durante a abordagem, um dos suspeitos correspondia às características fornecidas, sendo identificado. Durante a busca pessoal, foi encontrada uma quantidade significativa de substância semelhante à maconha pronta para venda em um dos bolsos do suspeito.
Questionado sobre o roubo da motocicleta XRE preta mencionada no boletim de ocorrência, o suspeito negou qualquer envolvimento. No entanto, ao ser questionado sobre a presença de mais pessoas na residência, indicou a presença de uma pessoa no interior da casa.
Com base nessa informação, os policiais adentraram a residência e encontraram não apenas entorpecentes no forro do imóvel, mas também um rádio de comunicação e uma balança de precisão. Durante a busca mais detalhada, foram localizadas duas porções de substância semelhante à cocaína e embalagens para entorpecentes.