A Polícia Federal prendeu em Sinop (478 km de Cuiabá), o narcotraficante Jorge Teófilo Samudio Gonzáles, conhecido como Samura, de 49 anos. Ele é apontado como uma das principais lideranças do tráfico internacional de drogas do Paraguai e atuava como fornecedor de cocaína e armas do Comando Vermelho (CV).
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O mandado de prisão foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumprido na segunda-feira (29), em parceria internacional com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad). No momento da prisão, o paraguaio portava arma de fogo e utilizava documento falso, razão pela qual também foi preso em flagrante por conta dos crimes citados.
Conforme a PF, Samura já havia sido preso em 2018 por autoridades do Paraguai. No entanto, em 11 de setembro de 2019 foi resgatado de um presídio no país vizinho. A atuação dos bandidos foi extremamente violenta, com a utilização de armas de fogo de grosso calibre, que levou um oficial da polícia paraguaia a óbito.
Por esse motivo, o local exato onde o narcotraficante está preso em Sinop não foi divulgado. Ele deve ser levado de volta ao Paraguai, sob sigilo. Ainda conforme a PF, Samura liderava uma organização criminosa paraguaia que tinha fortes conexões com a facção brasileira. Era ele um dos responsáveis pelo envio de grandes carregamentos de cocaína para Rio de Janeiro, no Brasil. Também era o administrador de um relevante esquema de lavagem de dinheiro em solo paraguaio.
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Além de atuar no envio de cocaína, o criminoso fornecia armas de grosso calibre à organização criminosa carioca, utilizando-se de propriedades rurais em solo paraguaio como estrutura logística para aterrissagem e decolagem de pequenas aeronaves carregadas com cocaína e armas. (Com assessoria da PF)
Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (24.04), cinco suspeitos de integrar uma associação criminosa destinada à adulteração e receptação de cargas agrícolas.
A Operação Joio por Trigo foi deflagrada para cumprir mandado de busca e apreensão como parte da investigação iniciada pela delegacia especializada para identificar os responsáveis em adulterar as cargas furtadas.
A equipe policial identificou um barracão, no Parque Industrial Vetorasso, em Rondonópolis, utilizado pelo grupo criminoso para receber as cargas desviadas e adulterá-las por outros produtos. No momento em que os policiais civis chegaram ao local nesta quarta-feira, o grupo estava trocando uma carga de farelo de soja por areia.
A carga de 50 toneladas de farelo, avaliada em R$ 94 mil, saiu de Cuiabá nesta manhã e tinha como destino o Porto de Imbituba, no estado de Santa Catarina. Contudo, o produto foi desviado para o barracão, que servia como uma espécie de fábrica para adulteração dos produtos originais que eram substituídos ou misturados a outros de menor valor como areia, casca de soja ou soja peletizada.