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POLÍCIA

CASO ADRIELE: Juiz recebe denúncia e policial militar vira réu por matar universitária

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O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal, recebeu a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra o policial militar Edivaldo Junior Rodrigues Marques de Souza. Ele foi denunciado por ter assassinado a universitária Adriele da Silva Munis, 25 anos, com um tiro nas costas durante uma confusão de trânsito, em Cuiabá. O fato ocorreu na madrugada de 18 de dezembro de 2016.

 

Diante disso, o policial passa a ser réu na ação penal. Conforme prevê o Código de Processo Penal (CPP), Edivaldo será citado e terá 10 dias para apresentar a sua defesa por escrito. Na resposta, o militar poderá oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar até oito testemunhas.

 

“Verificada a presença das formalidades processuais estabelecidas pelo art. 41 do Código de Processo Penal e a inexistência das hipóteses do art. 395 do mesmo diploma legal, recebo a denúncia ofertada pelo representante ministerial em face de Edivaldo Junior Rodrigues Marques de Souza, vulgo “Cabo Edivaldo”, e, portanto, determino a citação do denunciado para, querendo, apresentar resposta à acusação no prazo de 10 (dez) dias”, diz trecho da decisão.

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Edivaldo foi indiciado pelo delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por homicídio consumado e três tentativas de homicídios. A justificativa é de que, além da vítima, havia três pessoas no carro. Entretanto, apenas Adriele ficou ferida.

 

Após ser finalizado, o inquérito policial (IP) foi arremetido ao MPMT. Porém, o órgão ministerial denunciou o militar por homicídio consumado e apenas duas tentativas.

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Investigações da Polícia Civil

 

A Polícia Civil concluiu que Adriele foi morta após uma discussão no trânsito. A reportagem obteve gravação do momento da ultrapassagem. Veja a seguir:

 

 

O policial, segundo as investigações, estava na boate Valley Pub, com uma mulher, que não terá o nome revelado.

 

Eles saíram do estabelecimento e desceram a Avenida Isaac Póvoas, em um veículo Honda Fit. Próximo deles estavam um veículo Chevrolet Celta que era conduzido por um amigo de Edivaldo. Logo atrás, estava o veículo Fiat Pálio que levava Adriele.

 

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No cruzamento com a Avenida Presidente Marques, o condutor do Pálio realizou ultrapassagem no carro de Edivaldo, mas bateu na lateral direita do carro do PM. Diante disso, houve uma discussão entre os ocupantes dos dois veículos e a partir desse ponto o militar passa a perseguir o carro que a vítima estava. (Veja o vídeo da ultrapassagem a seguir).

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Os dois veículos passaram pelo cruzamento com a Rua Barão de Melgaço quando então ocorreram os três disparos vindos do Honda Fit, que atingem o Palio na parte traseira e atinge Adriele nas costas.

 

Após os tiros, o motorista do Pálio correu em busca de socorro na Santa Casa, que não estava aberta e em seguida buscou o Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC), onde a vítima morreu minutos depois de dar entrada na unidade.

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Homem é m0rt0 após brig4 por pintura em ginásio em cidade de MT

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Uma testemunha do crime contou detalhes do que presenciou

Christiano Luiz dos Santos, de 40 anos, foi morto com tiros nas costas dentro de um ginásio de esportes em Terra Nova do Norte (645 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, um homem identificado apenas como “Maiquinho” é apontado como autor dos disparos. O homicídio teria sido praticado por conta de um desentendimento referente ao serviço de pintura no ginásio.

 

Segundo o boletim de ocorrência, um homem relatou que viu Maiquinho matar a vítima no momento em que chegou ao ginásio, por volta das 7h15. O rapaz disse aos investigadores que o suspeito o orientou a não ficar assustado porque “não era com ele” e enquanto se escondia atrás da parede.

 

Menos de cinco minutos depois, Cristiano chegou ao ginásio pilotando uma motocicleta. Ao passar por Maiquinho, foi alvejado pelas costas várias vezes. Após o crime, a testemunha disse que Maiquinho saiu correndo a pé.

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O secretário de Educação, Reginaldo Marcolan, informou que havia uma desavença entre o suspeito e a vítima em decorrência do serviço de pintura. Diligências estão sendo realizadas para localizar o assassino. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para o investigar o crime.

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