Um cabo da Polícia Militar foi detido pela Rotam, na noite desta terça-feira (30), depois de ser flagrado vendendo uma arma de fogo a um membro de facção criminosa. O cabo, identificado como L. F. Q. S. usou uma viatura para cometer o crime. Segundo o faccionado, o cabo já teria comercializado armas ilegalmente outras vezes. No local também estava um ex-policial, que mediava as transações. O caso aconteceu no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá.
Segundo o relato do boletim de ocorrência, uma viatura estava em patrulhamento na região do Jardim Imperial quando recebeu a informação sobre o comércio ilegal de arma na casa do faccionado, vulgo Perninha, que já é conhecido da Polícia Militar.
Ao chegar próximo do endereço do suspeito, a equipe visualizou uma viatura do grupo de apoio da PM parada em frente à uma residência com o portão aberto. No momento, ninguém estava no carro.
O cabo foi avistado saindo da casa, segundo os policiais, fardado e com colete balístico e arma da corporação. Também estava no local o ex-policial conhecido como Vilela. Atrás dos dois, a equipe visualizou Perninha, o membro de facção. No chão estava um revólver calíbre 22 e uma caixa de munição.
Os policiais questionaram de forma individual a origem da arma de fogo e o faccionado, que se identificou como Vitor, o Perninha, disse que o ex-policial Vilela teria ligado para o cabo, o qual já teria ido no local outras vezes para entregar armas de fogo que seriam comercializadas.
O ex-policial, por sua vez, confirmou que mediava a negociação. O cabo, entretanto, negou e disse que estaria vendendo o armamento para o ex-colega de corporação, que levaria a arma para um garimpo.
Diante das informações, foi dado voz de prisão ao cabo e aos outros envolvidos. Todos os foram conduzidos primeiramente ao 4ª Batalhão da PM e depois para a para a Central de Flagrantes.
Polícia Militar
A reportagemsolicitou posicionamento à PM-MT e aguarda resposta.
Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (24.04), cinco suspeitos de integrar uma associação criminosa destinada à adulteração e receptação de cargas agrícolas.
A Operação Joio por Trigo foi deflagrada para cumprir mandado de busca e apreensão como parte da investigação iniciada pela delegacia especializada para identificar os responsáveis em adulterar as cargas furtadas.
A equipe policial identificou um barracão, no Parque Industrial Vetorasso, em Rondonópolis, utilizado pelo grupo criminoso para receber as cargas desviadas e adulterá-las por outros produtos. No momento em que os policiais civis chegaram ao local nesta quarta-feira, o grupo estava trocando uma carga de farelo de soja por areia.
A carga de 50 toneladas de farelo, avaliada em R$ 94 mil, saiu de Cuiabá nesta manhã e tinha como destino o Porto de Imbituba, no estado de Santa Catarina. Contudo, o produto foi desviado para o barracão, que servia como uma espécie de fábrica para adulteração dos produtos originais que eram substituídos ou misturados a outros de menor valor como areia, casca de soja ou soja peletizada.