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POLÍCIA

ATESTADOS E ALVARÁS: TJ manda PC investigar médicos e advogados suspeitos de falsificação para membros de facção criminosa

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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) revogou a prisão domiciliar de um suposto líder da facção Comando Vermelho. Ele é um dos alvos da operação “Red Money”, que investiga a atuação da organização criminosa em Mato Grosso, e teria utilizado um atestado médico falso que relatava possuir diabetes e hipertensão arterial.

 

 

                                                                          

 

 

O documento foi usado por sua defesa, que alegou que o cliente não poderia continuar preso em razão de se encontrar no grupo de risco da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O processo tramita em sigilo.

 

 

U.B.D.S., suspeito de ser um dos líderes do Comando Vermelho, foi preso no dia 8 de agosto de 2018 na operação “Red Money”, da Polícia Civil. Em dezembro do ano passado ele conseguiu revogar a sua prisão, obtendo o benefício de permanecer preso em casa, utilizando o suposto atestado falso.

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Ele, porém, não chegou a sair da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, em razão de outras condenações, que somam 41 anos de prisão. A defesa do suspeito utilizou como argumento a decisão de dezembro de 2020 para obter a progressão do regime – pedido que foi negado pela 2ª Câmara Criminal da Capital, onde despacha o juiz Geraldo Fidelis, que revelou que o “atestado médico que subsidiou a concessão da prisão domiciliar em sede de Habeas Corpus teria sido falsificado”.

 

 

O caso, então, foi parar na 2ª Câmara Criminal. O relator do pedido, o desembargador Pedro Sakamoto, analisou que a prisão não poderia ser revogada em razão da utilização do atestado falsificado. “Se a ordem concedida para substituir a prisão preventiva do paciente por domiciliar for embasada em documento comprovadamente falso, de rigor a anulação do acórdão para revogar o benefício, restituindo a custódia cautelar, e, por conseguinte, a denegação da ordem”, explicou o desembargador.

 

 

OPERAÇÃO À VISTA

 

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Os demais desembargadores da 2ª Câmara Criminal concordaram com o argumento, revogando a prisão domiciliar do suspeito. O colegiado também enviou os autos ao Ministério Público do Estado (MPMT), que instauroum inquérito para investigar o caso.

 

 

A tendência é que nos próximos dias aconteça uma operação contra médicos, advogados e servidores públicos que estariam usando o suposto esquema para induzir o Judiciário ao erro. Outros presos teriam conseguido liberdade de modo semelhante no Estado, inclusive com a falsificação de alvarás de soltura. Segundo investigações da Polícia Civil, os membros do Comando Vermelho que foram alvos da operação “Red Money” teriam movimentado R$ 52 milhões em atividades ilícitas – como tráfico, roubo etc.

Fonte: FOLHA MAX

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Homem é m0rt0 após brig4 por pintura em ginásio em cidade de MT

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Uma testemunha do crime contou detalhes do que presenciou

Christiano Luiz dos Santos, de 40 anos, foi morto com tiros nas costas dentro de um ginásio de esportes em Terra Nova do Norte (645 km de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, um homem identificado apenas como “Maiquinho” é apontado como autor dos disparos. O homicídio teria sido praticado por conta de um desentendimento referente ao serviço de pintura no ginásio.

 

Segundo o boletim de ocorrência, um homem relatou que viu Maiquinho matar a vítima no momento em que chegou ao ginásio, por volta das 7h15. O rapaz disse aos investigadores que o suspeito o orientou a não ficar assustado porque “não era com ele” e enquanto se escondia atrás da parede.

 

Menos de cinco minutos depois, Cristiano chegou ao ginásio pilotando uma motocicleta. Ao passar por Maiquinho, foi alvejado pelas costas várias vezes. Após o crime, a testemunha disse que Maiquinho saiu correndo a pé.

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O secretário de Educação, Reginaldo Marcolan, informou que havia uma desavença entre o suspeito e a vítima em decorrência do serviço de pintura. Diligências estão sendo realizadas para localizar o assassino. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para o investigar o crime.

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