Após o suposto autor do crime ir embora de Sorriso, a adolescente, de 12 anos, relatou para a mãe a violência sexual sofrida pelo filho do padrasto desde que tinha 4 anos de idade. “Eu era estuprada desde que tinha 4 anos de idade e ele me ameaçava de morte”.
O Boletim de Ocorrência foi confecicionado na delegacia de Polícia Civil, ontem (1°), pela responsável da vítima. De acordo com a mãe, a menina fez o comunicado através de um bilhete que relatava as seguintes frases: “ele dizia que iria me matar se eu falasse isso”, “eu tinha muito medo”, “ele me puxava para dentro do quarto, me fazia tirar as roupas e disse que iria me matar se eu contasse”.
Segundo a menor, os estupros aconteciam desde quando tinha 4 anos e o filho do padrasto 11 anos. Hoje, ela com 12 anos e ele com 19 anos.
A vítima descreveu para sua mãe que as práticas abusivas eram frequentemente quando o acusado e a vítima estavam sozinhos em casa. A mãe da vítima relatou as autoridades policiais que seu enteado realizou uma tentativa de suicídio, assim que teve alta saiu de Sorriso e foi para Manaus, onde reside a mãe biológica.
Existe uma preocupação da mãe com a integridade psicológica da filha, uma vez que a vítima tem compartilhado nas redes sociais frases como “amanhã posso não mais estar aqui”.
O caso será apurado pela Polícia Judiciária de Sorriso.
Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (24.04), cinco suspeitos de integrar uma associação criminosa destinada à adulteração e receptação de cargas agrícolas.
A Operação Joio por Trigo foi deflagrada para cumprir mandado de busca e apreensão como parte da investigação iniciada pela delegacia especializada para identificar os responsáveis em adulterar as cargas furtadas.
A equipe policial identificou um barracão, no Parque Industrial Vetorasso, em Rondonópolis, utilizado pelo grupo criminoso para receber as cargas desviadas e adulterá-las por outros produtos. No momento em que os policiais civis chegaram ao local nesta quarta-feira, o grupo estava trocando uma carga de farelo de soja por areia.
A carga de 50 toneladas de farelo, avaliada em R$ 94 mil, saiu de Cuiabá nesta manhã e tinha como destino o Porto de Imbituba, no estado de Santa Catarina. Contudo, o produto foi desviado para o barracão, que servia como uma espécie de fábrica para adulteração dos produtos originais que eram substituídos ou misturados a outros de menor valor como areia, casca de soja ou soja peletizada.