A usuária de drogas, identificada como R.R.F., que entregou o filho de 1 mês e 27 dias de vida, como forma de pagamento pelas suas dívidas de droga, em de Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá), já usou outros três filhos como moeda de troca com o tráfico.
O recém-nascido resgatado pela Polícia Militar na tarde de terça-feira (08), em uma boca de fumo foi o quarto filho dela usado como pagamento por craque e basta base, de acordo com o comandante do 18° Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Sandro Barbosa da Silva.
“Recebemos informações do Conselho Tutelar que ela teve cinco filhos. Um morreu e os outros quatro ela entregou para pagar as dívidas de droga que ela contrai em várias bocas de fumo da cidade”, afirmou.
O comandante explicou que dois dos filhos dela, resgatados, já foram adotados e os dois últimos estão no LAC (Lar de Apoio a Criança).
A mulher já perdeu a guarda de todos os filhos, no entanto, até a tarde desta quarta-feira (09), ela não tinha sido encontrada.
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“Ela não tem moradia fixa, ela fica de pouco em ponto de droga. Ela faz uso de drogas baratas, pasta base e crack”, explicou comandante.
As buscas pela mulher ainda continuam. A Polícia Civil deverá apurar o caso.
Resgate do recém-nascido
A PM foi acionada para dar apoio aos conselheiros, que tinham uma ordem judicial expedida pela 2° vara de Pontes e Lacerda, que determinava o resgate da criança.
O recém-nascido estava em uma casa no bairro Residencial Vera, onde funcionava uma boca de fumo.
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Quando chegaram no local, duas mulheres que estavam na residência, chegaram a negar a existência da criança no imóvel.
No entanto, com uma ordem judicial em mãos, os policiais entraram e encontraram o recém-nascido. Questionadas, as mulheres contaram que R.R.F., deixou o filho lá e foi embora.
Na noite de quinta-feira (25), um menor foi flagrado pelas câmeras de segurança pichando a sede do Procon em Nova Mutum. O crime aconteceu entre as 22h e 22h12. A identidade do infrator não foi revelada por questões legais.
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), a pichação é considerada crime e pode resultar em pena de detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa. No caso de Nova Mutum, a Prefeitura Municipal informa que, além da punição legal, a família do adolescente será responsável por arcar com os custos da pintura da parede pichada.
Ações contra a pichação em Nova Mutum:
A cidade de Nova Mutum conta com um sistema de monitoramento composto por 140 câmeras do Programa Vigia Mais MT e 193 câmeras de monitoramento municipal, totalizando mais de 300 câmeras espalhadas pela cidade. Esse sistema foi fundamental para a identificação e registro do ato de vandalismo.