Search
Close this search box.

Nacionais

VIOLÊNCIA NA PANDEMIA: Mulher é espacanda por guarda após pedir uso da máscara

Publicado em

"Senti medo e desespero. Ele teve um posicionamento totalmente incoerente para um agente de segurança", diz a paciente que foi agredida após pedir para que um guarda civil municipal colocasse a máscara no rosto em uma unidade de saúde em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O GCM ainda ameaçou outros pacientes com uma arma depois do pedido. A maquiadora, de 26 anos, registrou boletim de ocorrência contra ele após o episódio. A Prefeitura de Praia Grande disse que um processo administrativo será instaurado para analisar de forma oficial o ocorrido.

 

 

                                                                         

 

 

Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (15), a maquiadora, que prefere não se identificar, relata que estava na Unidade de Pronto Atendimento Quietude para ter atendimento médico no último sábado (13), data do ocorrido. "A pessoa já está no médico mal e ainda tem que passar por uma situação dessa", diz.

 

 

Assim como outra testemunha relatou, a jovem afirma que o guarda estava fardado e já chegou irritado. Conforme relata, a agressão contra ela ocorreu após o guarda se negar a passar na triagem. "A enfermeira falou: 'deixa ele passar na frente'. E isso chocou muitas pessoas que estavam há horas esperando atendimento", diz.

Anúncio

 

 

Quando estava já na fila para atendimento médico, a maquiadora afirma que o guarda chegou com a máscara no queixo. "Nessa hora pedi para que ele colocasse a máscara corretamente, porque eu já estava com imunidade baixa, estamos vivendo um momento difícil da pandemia e ele lá, utilizando a máscara de forma errada", afirma.

Leia Também:  SORRISO: Mulher flagra marido na cama com a ex e acaba sendo agredida

 

 

Após isso, ela afirma que o guarda passou a ofende-la e xingá-la, indo em sua direção. Pouco antes, ela explica que já passou a gravar a situação. "Ele me ofendeu, ameaçou e eu o questionei, falei 'nossa que exemplo para a sua profissão'. Quando ele levantou a mão, pensei que ele iria bater no meu rosto, foi quando coloquei a mão na minha frente, e ele bateu na minha mão, caiu meu celular, que até quebrou. Depois disso eu comecei a passar mal, fiquei meio desestabilizada e me levaram para atendimento. Quando entrei a médica falou para fechar a porta, logo em seguida houve uma grande gritaria".

 

 

Em seguida, a maquiadora relata que uma enfermeira viu que o guarda estava andando com a arma em punho, ameaçando as pessoas de morte. Nesse momento, relata que a funcionária fechou a porta da sala e segurou. "Veio um grande desespero, a gente achou que iria morrer. Teve até médico que passou mal. Como ele falou que iria matar, as pessoas ficaram assustadas. Muito revoltante", relembra.

 

Anúncio

 

Após o ato do guarda, a jovem relata que os colegas de farda tentaram contê-lo. A médica prosseguiu com o atendimento dela, e, logo após ser atendida, compareceu na delegacia para registrar ocorrência.

 

 

"Os guardas disseram que o levariam para outro hospital, mas quando fui registrar boletim ele apareceu lá. E ele nem saiu de lá preso, se fosse outra pessoa sairia, o que é uma injustiça. O que fica é a indignação de que agora ele pode estar em casa, como se nada tivesse acontecido. Eu quero que isso não seja esquecido, que as pessoas não normalizem a situação. É uma pessoa que deveria proteger a gente agindo dessa forma desrespeitosa com a saúde pública e com a população", relata.

 

 

Leia Também:  Lei institui Dia Estadual de Tereza de Benguela e da Mulher Negra em MT

A jovem registrou boletim de ocorrência no 1º DP de Praia Grande, onde o caso segue sob a investigação da Polícia Civil. "Acredito que se a população levantar a voz, a gente consiga fazer a diferença. Por se tratar de um agente de segurança fazendo isso, a postura é assustadora. Nada justifica a ação dele", finaliza a paciente.

 

 

Anúncio

Prefeitura de Praia Grande

 

 

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Praia Grande informou que a Guarda Civil Municipal está acompanhando o caso e prestando todo acolhimento e atendimento necessário ao guarda. "Válido destacar que um processo administrativo será instaurado para analisar de forma oficial o ocorrido", disse.

 

 

Associação dos Guardas Municipais

 

 

Por meio de nota, Rodrigo Coutinho, presidente da Associação dos GCM's da Baixada Santista (AGCM), disse que o guarda estava de serviço no momento do ocorrido, que não estava se sentindo bem e acabou tendo um surto emocional, devido ao estresse do trabalho e problemas familiares. Por isso, infelizmente, acabou causando um pequeno tumulto no local.

Anúncio

 

 

Não houve nenhum ferido durante a ocorrência e após o Guarda Civil se acalmar, foi transferido por uma viatura da GCM até o Hospital Irmã Dulce, onde passou pelo médico, recebeu as medicações necessárias e foi liberado.

 

 

O presidente da associação ainda disse que o guarda tem mais de 50 anos e sempre foi exemplo de disciplina e conduta dentro da corporação. O comando da GCM está acompanhando de perto o caso e desde o início está dando todo o apoio necessário ao guarda.

 

 

Coutinho ainda disse que GCM de Praia Grande é referência e que os agentes possuem treinamento constante e passam por psicológicos credenciados pela Polícia Federal para terem direito ao porte de armas.

Anúncio

Fonte: FOLHA MAX

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Nacionais

Ex-presidiário é executado a tiros por dupla de moto; polícia investiga caso

Publicados

sobre

No local do crime os policiais encontraram uma moto roubada

Um ex-presidiário identificado como Juan Pablo Perez, de 41 anos, conhecido popularmente como ‘Papito’ foi executado a tiros. O crime ocorreu na noite da última segunda-feira (11) em uma casa localizada na Rua Açaí, no bairro Floresta, na zona sul de Porto Velho (RO).

Conforme informações de testemunhas, dois homens em uma moto chegaram ao local e atiraram contra a vítima. Juan Pablo ainda conseguiu correr para o fundo da casa, mas acabou caindo em uma ribanceira já sem vida.

Além disso, a vítima morreu no mesmo lugar onde o enteado foi executado, em 19 de janeiro deste ano. Por fim, durante a ocorrência os policiais encontraram uma moto roubada na casa do ex-presidiário. Uma moto com a placa NBR7123.

 

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Mulher foragida da Justiça do Pará tem prisão cumprida pela Polícia Civil em MT
Continue lendo

LUCAS DO RIO VERDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA