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“Estou arrasado, à base de remédio”, diz pai de menina de 6 anos que foi torturada até a morte

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Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, criança agredida e torturada pela mãe e a madrasta em Porto Real, município do Rio de Janeiro, será sepultada neste domingo (25/4).

 

O pai dela, o autônomo Roger Fabrizius, de 32, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, desabafou sobre o crime bárbaro que chocou o país.

 

Segundo Roger, ele está “à base de remédios”. “Estou arrasado, com o nervo à flor da pele, tentando deixar a ficha cair”, desabafou. E continuou, ao descrever a filha: “Se a pessoa estava triste, ela fazia ficar alegre”.

 

O enterro da pequena Ketelen será às 14h30 deste domingo, em Japeri, Região Metropolitana do Rio. Ela morreu no sábado (24/4), depois de lutar muito pela vida. A garotinha ficou cinco dias em coma após a barbárie.

 

Suspeitas de torturar a menina, mãe e madrasta de Ketelen estão presas preventivamente. Gilmara Oliveira de Farias, de 28, e a companheira, Brena Luane Barbosa Nunes, de 25, moravam juntas desde julho do ano passado. A menina vivia em situações criticas, não tendo sequer uma cama.

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Roger ficou sabendo que Ketelen havia sido internada na terça-feira (20/4), por meio de relatos de parentes nas redes sociais. Chegou a ver a filha intubada, em situação “muito crítica, mas estável”, em um hospital particular em Resende.

 

Ele conta que a última vez que viu a filha foi de 2019 para 2020. “A minha mãe falou para a Gilmara deixar a Ketelen na casa dela, mas ela não quis, não queria minha filha perto de mim”, disse, sem dar mais detalhes.

 

Segundo a mãe da madrasta da criança, que também mora na residência em que Ketelen sofreu as agressões, a violência contra a menina começou no fim da noite de sexta-feira e continuou por pelo menos 48 horas. De acordo com o texto da decisão assinada pelo juiz do caso, foram “socos e chutes por diversas vezes”, além de a vítima ter sido “arremessada contra a parede e contra um barranco de 7 metros de altura, e de ser chicoteada com um cabo de TV”, sendo submetida a “intenso sofrimento físico e psicológico”.

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De acordo com o magistrado, ambas as agressoras confirmaram o crime. Além disso, o socorro só foi acionado na manhã de segunda-feira (19/4), quando a menina já não apresentava nenhuma reação, “talvez por temerem seu falecimento”.

 

Outros crimes

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Na sentença, o juiz também destacou outros crimes por parte da madrasta. Ela tem passagem na polícia por agredir fisicamente a própria mãe, uma das testemunhas no caso envolvendo Ketelen.

 

 

“A prisão merece ser mantida para a conveniência da instrução criminal, diante do fato de que as testemunhas/vítimas, por certo, sentir-se-ão amedrontadas em prestar depoimento estando estas em liberdade”, argumenta o magistrado.

 

Na audiência, a madrasta disse ter sofrido “violência no ato da prisão”. O juiz Marco Aurélio da Silva Adania determinou, então, que cópias dos autos fossem remetidas à Corregedoria-Geral da Polícia Militar e à Auditoria Militar, “para apurar eventuais agressões praticadas”.

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Ex-presidiário é executado a tiros por dupla de moto; polícia investiga caso

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No local do crime os policiais encontraram uma moto roubada

Um ex-presidiário identificado como Juan Pablo Perez, de 41 anos, conhecido popularmente como ‘Papito’ foi executado a tiros. O crime ocorreu na noite da última segunda-feira (11) em uma casa localizada na Rua Açaí, no bairro Floresta, na zona sul de Porto Velho (RO).

Conforme informações de testemunhas, dois homens em uma moto chegaram ao local e atiraram contra a vítima. Juan Pablo ainda conseguiu correr para o fundo da casa, mas acabou caindo em uma ribanceira já sem vida.

Além disso, a vítima morreu no mesmo lugar onde o enteado foi executado, em 19 de janeiro deste ano. Por fim, durante a ocorrência os policiais encontraram uma moto roubada na casa do ex-presidiário. Uma moto com a placa NBR7123.

 

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