Uma mulher de 48 anos acusou um delegado da Polícia Judiciária Civil de ter agredido a ela e a seu filho, de 28 anos, na noite da última sexta-feira (23), em Rondonópolis (a 200km de Cuiabá). O policial seria amante do homem e ambos teriam se desentendido.
Conforme o boletim de ocorrências número 2020.258002, o filho da mulher ligou para o delegado naquela noite. Momentos depois, ele teria aparecido em frente a casa da mulher e procurado pelo suposto amante, afirmando que, se caso ele não aparecesse, iria matá-lo.
“Temendo pela morte de seu filho, não o deixou entrar e pediu para ele deixasse o local. Todavia, enquanto conversavam seu filho […] apareceu junto ao portão e começaram a se agredir", consta em trecho do boletim de ocorrência.
A mulher, então, tentou separá-los e o delegado empurrou a mulher que caiu ao chão e feriu seu braço.
Em determinado momento, segundo B.O., o delegado foi até seu carro e pegou uma arma e chegou a apontá-la para o suposto amante. Vendo a cena, a mulher entrou na frente do filho para tentar impedir qualquer ação. Os dois finalizaram a discussão e o delegado foi embora.
Momentos depois, o delegado apareceu novamente na porta da casa da mulher. Segundo ela, o homem chegou no portão e gritava por desculpas. “Conversa com minha mulher, para que eu não perca meu casamento", dizia o delegado.
Ela contou que pediu para o delegado sair dali, mas ele não obedeceu. Assim foi até o portão e abriu para o delegado entrar. Foi quando seu filho a empurrou, tentando a impedir que ele falasse com a autoridade policial.
Ela caiu e acabou desmaiando. Ao acordar, viu o filho e o delegado conversando no carro. Ela chegou a ir até lá para perguntar o porquê do empurrão, mas os dois saíram sem maiores explicações.
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Delegado algemado
O carro onde estava o delegado e o suposto amante foi parado por agentes da Polícia Militar após receberem denúncia de que havia um homem armado dentro do veículo.
Os policias, então, abordaram o carro e pediram para que o condutor do carro – o delegado – descesse. Ao sair do carro foi possível ver que ele tinha uma lesão na cabeça e que sangrava.
“Resistente a abordagem o condutor informou que se tratava de delegado da Polícia Civil, que não era necessário aquilo. Foi solicitado que apresentasse a identificação, porém alegou que tal documento se encontrava em sua residência. momento que informou que sua arma estava no carro e logo em seguida foi em direção ao interior do veículo, sendo, então, impedido pelos policiais passando a demostrar resistência ativa, empurrando e proferindo palavras de calão para a guarnição, sendo necessário contê-lo e algemá-lo", diz trecho de boletim.
Segundo o boletim de ocorrência, um oficial da Polícia Civil foi acionado para identificar se o homem era mesmo delegado. Com a confirmação, foi retirado as algemas e ele foi conduzido para delegacia de polícia para registro do Boletim de Ocorrência.
No local do crime os policiais encontraram uma moto roubada
Um ex-presidiário identificado como Juan Pablo Perez, de 41 anos, conhecido popularmente como ‘Papito’ foi executado a tiros. O crime ocorreu na noite da última segunda-feira (11) em uma casa localizada na Rua Açaí, no bairro Floresta, na zona sul de Porto Velho (RO).
Conforme informações de testemunhas, dois homens em uma moto chegaram ao local e atiraram contra a vítima. Juan Pablo ainda conseguiu correr para o fundo da casa, mas acabou caindo em uma ribanceira já sem vida.
Além disso, a vítima morreu no mesmo lugar onde o enteado foi executado, em 19 de janeiro deste ano. Por fim, durante a ocorrência os policiais encontraram uma moto roubada na casa do ex-presidiário. Uma moto com a placa NBR7123.