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Vacina de Oxford: especialistas questionam dados sobre eficácia da meia dose e transparência em testes

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Legenda: Foto: Reprodução

Especialistas que acompanham o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 passaram a reunir dúvidas sobre alguns pontos dos dados de eficácia divulgados nesta semana pela farmacêutica AstraZeneca, que tem parceria com Universidade de Oxford, no Reino Unido.

 

 

Os dados, ainda não publicados em revista científica, indicam que o imunizante tem eficácia média de 70,4%, considerando tanto os 90% obtidos no grupo que recebeu meia dose na primeira etapa da vacinação quanto os 62% obtidos nos que tomaram as duas doses completas.

 

 

A aplicação da meia dose, agora avaliada como um erro de metodologia, pesquisadores levantam, entre outros pontos, os seguintes questionamentos sobre a vacina de Oxford:

 

  • Apesar de apresentarem três quantidades de eficácia diferentes, qual a verdadeira eficácia da vacina?

 

  • Quantas pessoas do grupo com eficácia de 90% tiveram Covid-19?

 

  • Quantos casos graves de Covid-19 ocorreram no grupo que recebeu o placebo?

 

  • Apenas voluntários jovens tomaram a meia dose. Como essa dosagem se comporta em outras faixas etárias?

 

  • Qual a diferença de eficácia entre a dose completa e a meia dose?

 

  • Por que as pesquisas clínicas da vacina em diferentes países não seguem um protocolo único?
  •  

 

Em nota, a AstraZeneca informou ao G1 que o regime de meia dose foi analisado pelo Comitê Independente de Monitoramento de Segurança e Dados e pela agência reguladora do Reino Unido (MHRA), que indicou a continuidade do estudo.

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Além disso, a farmacêutica informou que "dada a alta eficácia que vimos agora com os diferentes regimes de dosagem, (…) há forte evidência em continuar a investigar e entender esses achados a fim de estabelecer o regime de dosagem mais eficaz para a vacina".

 

 

Em entrevista à agência de notícias "Bloomberg" nesta quinta-feira (26), Pascal Soriot, diretor da farmacêutica AstraZeneca, disse que a vacina de Oxford contra a Covid-19 deve passar por um "estudo adicional" para reavaliar a eficácia de aplicar uma meia dose combinada com uma dose inteira da imunização.

 

 

"Agora que descobrimos o que parece ser uma eficácia melhor, temos que validar isso, então precisamos fazer um estudo adicional" – Pascal Soriot, diretor da farmacêutica AstraZeneca, em entrevista à Bloomberg

 

 

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Especialistas cobram dados

 

Em entrevista à agência Reuters, Peter Openshaw, professor de medicina experimental do Imperial College London, disse que, atualmente, tudo o que a comunidade científica conhece é uma quantidade "limitada de dados" sobre a vacina.

 

 

"Temos que esperar os dados completos e ver como as agências reguladoras veem os resultados", disse Openshaw, acrescentando que as agências americana e europeia "podem possivelmente ter uma visão diferente" um do outro.

 

 

No centro das preocupações está que o resultado mais promissor do teste de 90% vem de uma análise de subgrupo – uma técnica que muitos cientistas dizem que pode produzir leituras incorretas.

 

 

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De acordo com a agência de notícias Reuters, Moncef Slaoui, assessor científico chefe do programa de vacinas do governo dos EUA, Operação Warp Speed, ninguém no subgrupo que recebeu a meia dose inicial tinha mais de 55 anos – sugerindo que a eficácia do regime em grupos cruciais de idade avançada não foi comprovada nestes dados provisórios.

 

 

No grupo que recebeu uma dose completa correta seguida por uma dose completa, segundo Slaoui, as pessoas mais velhas foram incluídas.

 

 

"Há uma série de variáveis que precisamos entender e qual tem sido o papel de cada uma delas em alcançar a diferença de eficácia", disse Slaoui em uma entrevista coletiva na terça-feira. “Ainda é possível que a diferença (em eficácia) seja uma diferença aleatória”, acrescentou. "É improvável, mas ainda é possível."

 

 

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Fonte: G1MT

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Homem é m0rto com 18 t1ros após discussão por ciúmes

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Um homem, de 26 anos, foi morto com 18 tiros dentro de uma distribuidora de bebidas, no bairro Inconfidentes, em Contagem, na Grande BH, na noite desta quinta-feira (18).

 

De acordo com o boletim de ocorrência (BO), policiais militares faziam patrulhamento na região quando foram informados sobre o homicídio e, ao chegarem ao local, encontraram a vítima morta.

 

Ainda segundo o registro policial, o proprietário do comércio disse que a vítima chegou às 19h, começou a ingerir bebidas alcoólicas e, por volta das 19h30, ouviu uma discussão dela com o suspeito, que saiu da loja e, após alguns minutos, voltou e atirou várias vezes.

 

Depois dos disparos, o suspeito fugiu a pé para um beco próximo. O BO informou ainda que o motivo do assassinato foi porque a mulher do suspeito entrou na distribuidora e a vítima olhou para ela, iniciando a discussão, com palavrões e gestos agressivos.

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e atestou a morte. A perícia da Polícia Civil também compareceu ao local e recolheu munições .40, o celular da vítima e uma bucha de maconha dentro do carro.

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O perito informou que a vítima foi atingida por 18 tiros. O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), em BH. Um dos disparos ainda acertou a perna esquerda de um homem, de 27 anos, que estava no comércio para comprar um energético.

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