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RELATO Sem saber que estava grávida de 39 semanas, dei à luz sozinha no banho’

Aymee de Almeida Cruz estudava para o vestibular de medicina quando sua vida mudou em novembro de 2018. Aos 18 anos, sem saber que estava grávida, a maquiadora deu à luz sozinha no banho, no apartamento onde morava com uma amiga em Cuiabá.

Marcio Andre Canani de Lima Por Marcio Andre Canani de Lima
3 de abril de 2021
em Geral
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Em 2018, a jovem mato-grossense Aymee Almeida, 20, se mudou para a capital Cuiabá para fazer cursinho, com o objetivo de entrar em uma faculdade e estudar medicina. Pelo foco nas aulas, sua rotina mudou: abandonou os treinos na academia e as saídas para festas se tornaram raras.

 

Na época, ela conta ter vivido um relacionamento abusivo, que durou pouco. “Emagreci muito por conta disso, mas como me alimentava de comidas sem valor nutricional, como hambúrguer e macarrão instantâneo, ganhei peso rapidamente. Não me importei e justificava por falta de tempo”, conta.

 

Poucos meses depois, Aymee começou a se sentir mal e ter quedas de pressão constantemente. “Fui ao médico e ele disse que provavelmente era algo relacionado ao meu estado emocional. Como tinha sangramentos que achava que eram períodos de menstruação, a possibilidade de gravidez era logo descartada”, diz.

 

Após a consulta, ela seguiu com os estudos sem muitas mudanças na rotina. Quando chegou a hora de fazer a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a jovem notou outro sintoma: seus pés estavam bem inchados. Sua mãe e sua avó, que também sofrem do quadro por problemas vasculares, logo a levaram para uma nova consulta médica. “Ouvi que deveria ser algo relacionado ao meu rim e ficamos de fazer exames depois que a segunda fase passasse”, lembra.

 

Dores do parto começaram no último dia de aula

 

Aymee não esperava nada de muito incomum no último dia de aula do cursinho. Era uma quinta-feira e quase hora de aplicar o que tinha aprendido nos últimos meses nas provas de vestibulares. Um pouco antes do almoço, começou a sentir cólica, mas continuou assistindo às aulas até o fim do dia. “Às seis da tarde, fui para o apartamento das minhas amigas que moravam no mesmo condomínio que eu e pedimos um lanche. A dor tinha aumentado bastante e subi para tomar um banho”, conta.

 

O banho foi como um remédio instantâneo. A água quente ajudou a diminuir as dores, mas o efeito passou quando ela saiu do chuveiro. “Não consegui comer e nem ficar com as minhas amigas. Tentei dormir, mas já não conseguia mais ignorar as pontadas.”

 

Pedro Lucas nasceu embaixo do chuveiro

 

Aymee ainda voltou para o chuveiro, esperando o alívio, mais duas vezes. Na terceira, sentou no chão e não conseguia mais levantar. “Era tão intenso que eu só chorava. Não tinha forças para buscar meu celular no quarto e pedir ajuda. Comecei a fazer força involuntariamente, segurando no boxe”, diz.

 

Com o incômodo latente, ela conta não ter notado o que o corpo estava tentando fazer. “Só percebi o que estava acontecendo com a cabeça do neném já saindo. Não deu tempo nem de ficar surpresa. Para se ter uma ideia, nem passou pela minha cabeça chamar uma ambulância. Só pensava que precisava manter ele bem”, afirma. O que aconteceu depois é digno de série de televisão: Aymee cortou o próprio cordão umbilical com uma faca —que para sua sorte, de acordo com a médica, foi um corte certeiro— tirou sua placenta com a ajuda de um vídeo na internet, deu banho no bebê e ainda limpou todos os vestígios do parto para não assustar a colega com quem dividia a casa.

 

De acordo com a ginecologista Karina Tafner, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pelo Hospital Santa Casa de São Paulo, o parto normal, quando ocorre sem complicações, pode realmente ser realizado sem ajuda, como foi o caso da jovem. “Mas podem ocorrer problemas como variação da posição fetal (bebê em posição pélvica ou transversa) e dificuldade de extração do bebê, hipertonia uterina (contrações dolorosas que levam à exaustão), sofrimento fetal agudo, hipoxia (ausência de oxigênio suficiente) no recém-nascido e hemorragias —situações que colocam em risco a vida da mãe e do bebê”, explica.

 

Atendimento médico aconteceu quase um dia depois

 

Com medo de dar a notícia e sem saber muito bem como explicar para a família que tinha dado à luz, Aymee evitou ir ao médico. A decisão foi perigosa, já que a mãe poderia ter sofrido uma hemorragia pós-parto fatal e o bebê não tinha passado por qualquer tipo de exame —antes ou após o parto.

 

“Só fui por insistência de uma amiga e, ingênua, nem pensava que ficaria internada. Toda a equipe médica ficou bem impressionada com o meu quadro. Passei a ver o que tinha acontecido comigo como um milagre”, conta.

 

Quando receberam a notícia pela médica, através de uma ligação, Aymee diz que os pais ficaram em choque. “Minha mãe pensou que se tratava de um trote. Mas depois, quando foram me visitar, me apoiaram e saíram correndo para comprar algumas coisas para o bebê, já que eu não tinha nada.”

 

Apesar dos riscos, Aymee e Pedro Lucas, seu filho, que hoje tem um ano e seis meses, ficaram bem. “Confesso que demorou um tempo para me ver como mãe. Não tive tempo para me preparar. Mas acredito que hoje sou uma mãe ainda melhor do que esperava que seria”, diz. A jovem chegou a cursar medicina em uma faculdade no Paraguai, mas conta que a família não se adaptou bem. Hoje, ela estuda enfermagem em sua cidade natal, Cáceres (MT) e afirma ter se surpreendido positivamente com o curso.

Rótulo da fonte: FOLHA MAX

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