Um homem, de 43 anos, que já tem cinco filhas, abriu a barriga da esposa grávida para se certificar do sexo do bebê depois que um líder religioso tinha dito que a mulher esperava outra menina, de acordo com acusação da família da vítima. O caso sinistro ocorreu na noite de sábado (19/9), em Budaun (Índia).
A indiana, de 35 anos, que está no quarto mês de gestação, foi levada às pressas para ser submetida a cirurgia em hospital de Nova Délhi, a capital do país, o segundo mais populoso do mundo. Ela e o bebê sobreviveram, contou o "Times of India", embora o estado de saúde da mãe seja grave, por causa da grande perda de sangue. O útero não foi atingido pela lâmina.
O marido, identificado apenas como Pannalal, tentou convencer a esposa, Anita Devi, a fazer um aborto, já que queria ter um menino. Como ela se recusou, ele usou uma navalha para cortar a barriga da mulher a fim de tirar a prova. O sexo do bebê que ela espera não foi informado.
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"Meu cunhado sempre batia na minha irmã por ela só dar à luz meninas. Nossos pais já intervieram em várias ocasiões, mas ninguém podia imaginar que ele pudesse fazer algo tão cruel", disse Ravi Kumar Singh, irmão da gestante. "Havia sangue por todo lado", acrescentou.
Pannalal foi preso sob acusação de tentativa de assassinato.
De acordo com estudo de entidade de direitos humanos sediada em Nova Délhi, a Índia tem uma das taxas mais elevadas de feticídio feminino no mundo. , conforme relatou reportagem da "Newsweek". Abortos seletivos por gênero são comuns na Índia, onde o nascimento de meninos é preferível ao de meninas.
O ex-jogador de futebol Daniel Alves, que está em liberdade provisória na Espanha, é alvo de uma ação de cobrança por dívida de aluguel desde o ano passado. No final de outubro de 2023, a proprietária de um imóvel comercial no bairro Jardim América, área nobre de São Paulo, passou a cobrar R$ 83 mil do ex-jogador.
Segundo informações divulgadas à época pela coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a mulher afirmou que nenhuma parcela do aluguel do espaço é paga desde março de 2023, assim como as parcelas de IPTU. O contrato foi assinado em janeiro de 2021, época em que o ex-atleta atuava pelo São Paulo.
O Terra consultou o site do Tribunal de Justiça de São Paulo e verificou que em 10 de novembro do ano passado, a juíza Marcela Machado Martiniano, da 25ª Vara Cível de São Paulo, determinou o envio à Espanha de uma carta rogatória no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, onde Daniel Alves estava preso.
Este ano, a juíza mandou citar por correspondência uma procuradora de Daniel no Brasil, mas ela não estava no endereço indicado. Uma nova tentativa, via oficial de Justiça, foi determinada no último dia 5 de abril.
Daniel Alves saiu da prisão no dia 25 de março, após 14 meses. Ele pagou uma fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões) para aguardar em liberdade o julgamento do recurso contra a sentença da Justiça da Espanha que o condenou a quatro anos e meio de prisão por estupro.