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Esportes

Justiça de MG concede liberação para o goleiro Bruno Fernandes morar em MT e trabalhar no time Várzea- Grandense

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O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, condenado a mais de 20 anos de prisão por participação na morte da modelo Eliza Samudio, mãe de um filho dele, obteve a liberação da Justiça de Minas Gerais para se mudar para Mato Grosso e trabalhar no Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, time com sede em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

A decisão foi proferida pelo juiz Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas da Comarca de Varginha (MG).

A ida de Bruno para o time varzea-grandense tem gerado polêmica desde o ano passado, quando a proposta foi realizada pelo clube de futebol.

Entidades como o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso (CEDMQMT) divulgou uma nota de repúdio dizendo que alguém que tenha sido condenado pelo crime de homicídio tem o direito a recomeçar a vida, inclusive profissional, mas não deve ocupar uma posição em que deve ser tratado como ídolo.

O conselho ressalta que Bruno, à época do crime jogador do Clube de Regatas do Flamengo, foi condenado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado.

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“Trata-se de alguém que demonstrou profundo ódio e total desrespeito às mulheres ao tratar dessa forma cruel e bárbara aquela que seria a mãe do seu filho”, diz trecho da nota emitida pelo conselho.

A entidade ressalta que o futebol cria ídolos entre crianças e jovens, em processo de formação, e entende que tratar como ídolo alguém capaz de cometer um crime tão bárbaro é um fato bastante preocupante. “Mesmo tendo cumprido parte da pena pela morte de Eliza Samudio e tendo obtido na Justiça a progressão de regime para o semiaberto, a gravidade dos crimes cometidos por Bruno Fernandes impõe que ele seja tratado com mais rigor e não como se fosse um ‘ídolo’ que merece ser disputado por clubes de futebol”.

O conselho lembra que em dezembro, Cuiabá foi uma das cidades a receber a Campanha do Laço Branco, formada por homens que lutam pelo fim da violência contra a mulher e que menos de 30 dias após o lançamento da ação o Operário vai na contramão da campanha, tentando a contratação de alguém condenado pela Justiça por ter matado uma mulher.

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Correio 24h

G1 MT

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Esportes

Demitido, técnico critica o Cuiabá: “instabilidade e relações impositivas

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O Cuiabá Esporte Clube demitiu o técnico Filipe Dias, da equipe Sub-20. Após 35 dias no cargo, ele anunciou o desligamento do clube através das suas redes sociais, na tarde quinta-feira (18).

Na nota, o técnico disse que foi pego de surpresa e sua demissão não teve qualquer explicação.

“Depois de 35 dias de trabalho, fui informado pelo setor de RH da decisão do presidente em realizar o meu desligamento do Cuiabá. Saída sem explicação, posicionamentos, e muito menos, fundamentos”, esclareceu.

Filipe revelou também algumas situações que, segundo ele, os funcionários enfrentam no dia a dia dentro do clube, além da constante instabilidade de trabalho.

“Minha demissão retrata apenas o atual cenário do clube: poucos profissionais possuem mais de um ano de casa, instabilidade e medo de funcionários pelas relações impositivas e punições a integrantes da base, tornando o ambiente sempre instável. Em cinco dias, presenciei cinco demissões dentro do clube”, revelou.

Filipe Dias também reclamou da falta de diálogo sobre seu trabalho com o presidente Cristiano Dresch.

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“Neste período, tudo ficou na esfera interna, pois não houve sequer acompanhamento in loco de algum treino, nem duas palavras trocadas do presidente comigo”, reclamou.

Procurado pela reportagem do Olhar Esportivo, o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, disse que não acompanhou a nota e desejou sorte na sequência da carreira do técnico.

O clube ainda não anunciou oficialmente a saída de Filipe Dias.

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