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Estratégico e letal, Flamengo atrai Del Valle para armadilha e dá o troco com vitória e vaga na libertadores

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Legenda: Bruno Henrique e Arrascaeta comemoram gol do Flamengo contra o Independiente del Valle — Foto: Staff Images / CONMEBOL

O troco. O Flamengo venceu, convenceu e lavou a alma no Maracanã. E pouco importa se faltou um gol para devolver o placar de Quito. O 4 a 0 sobre o Independiente del Valle na noite de quarta-feira foi construído com autoridade e coletividade. Resposta na bola para as declarações de Miguel Angel Ramirez de que tinha um time melhor.

O Flamengo teve uma atuação inteligente desde o primeiro minuto, e o Independiente del Valle caiu na armadilha de Jordi Guerrero. Os três homens de frente faziam sombra na marcação da saída de bola e deixavam os zagueiros trocarem passes sem tanta pressão até o grande círculo. A partir daí, se deparavam com um adversário sólido defensivamente.

Bem ajustado, o Flamengo roubava a bola e espetava com muita velocidade. Vertical, explorava os espaços nas costas justamente daqueles defensores que tiveram campo para avançar até serem efetivamente pressionados. O Del Valle tinha a bola, o Flamengo tinha a agressividade. E foi assim o jogo todo.

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Como na partida de Quito, os equatorianos levavam perigo em chutes da entrada da área. Os brasileiros, por sua vez, tinham repertório e a sintonia do trio de centroavantes que se movimentava sem bater cabeça e dava opção para os passes de Arrascaeta.

 

 

Gabriel e Lincoln estavam à vontade pelos lados, enquanto Pedro era generoso e abria espaços para a infiltração dos companheiros. Foi assim que Lincoln aproveitou avanço certeiro de Matheuzinho, fechou pelo meio e abriu o placar.

Em desvantagem, o Del Valle se lançou ainda mais e ofereceu mais espaços. Não tardou para que o segundo gol representasse com fidelidade a estratégia bem sucedida do Flamengo. Roubada de bola de Lincoln, lançamento de primeira de Thiago Maia, arrancada de Gabriel naquele espaço vazio que já citamos e gol de Pedro.

Por mais que os equatorianos tivessem maior posse de bola (68% x 32%) e mais finalizações (21 x 13), tiveram pela frente uma linha defensiva toda com idade sub-20, mas segura e bem postada. Natan e Noga deram conta do recado e abriram portas em um cenário onde Gustavo Henrique e Léo Pereira não conseguem se firmar.   

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Nas laterais, Matheuzinho e Ramon foram equilibrados defensiva e ofensivamente. Se da direita saiu a assistência para o primeiro gol, da esquerda veio um passe primoroso para Arrascaeta já no segundo tempo. Bruno Henrique, que entrou no lugar do lesionado Gabigol, fez no rebote e iniciou o troco particular com Pinos.

Foi em dividida com o goleiro que o atacante teve lesão no joelho ainda em fevereiro, no jogo de ida da Recopa, e perdeu parte da temporada. Já na reta final da partida, Arrascaeta ainda voltou a explorar aqueles espaços na defesa do Del Valle para Bruno Henrique deixar Pinos e a má fase para traz e decretar: 4 a 0. Placar final.

Se faltou um gol para o troco completo, sobraram motivos para comemorar. Vitória, grande atuação e classificação antecipada para as oitavas de final da Libertadores.

 

Fonte: G1

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Demitido, técnico critica o Cuiabá: “instabilidade e relações impositivas

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O Cuiabá Esporte Clube demitiu o técnico Filipe Dias, da equipe Sub-20. Após 35 dias no cargo, ele anunciou o desligamento do clube através das suas redes sociais, na tarde quinta-feira (18).

Na nota, o técnico disse que foi pego de surpresa e sua demissão não teve qualquer explicação.

“Depois de 35 dias de trabalho, fui informado pelo setor de RH da decisão do presidente em realizar o meu desligamento do Cuiabá. Saída sem explicação, posicionamentos, e muito menos, fundamentos”, esclareceu.

Filipe revelou também algumas situações que, segundo ele, os funcionários enfrentam no dia a dia dentro do clube, além da constante instabilidade de trabalho.

“Minha demissão retrata apenas o atual cenário do clube: poucos profissionais possuem mais de um ano de casa, instabilidade e medo de funcionários pelas relações impositivas e punições a integrantes da base, tornando o ambiente sempre instável. Em cinco dias, presenciei cinco demissões dentro do clube”, revelou.

Filipe Dias também reclamou da falta de diálogo sobre seu trabalho com o presidente Cristiano Dresch.

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“Neste período, tudo ficou na esfera interna, pois não houve sequer acompanhamento in loco de algum treino, nem duas palavras trocadas do presidente comigo”, reclamou.

Procurado pela reportagem do Olhar Esportivo, o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, disse que não acompanhou a nota e desejou sorte na sequência da carreira do técnico.

O clube ainda não anunciou oficialmente a saída de Filipe Dias.

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