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CIDADES

MPE investiga aglomeração em show de Gustavo Lima em MT

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O Ministério Público Estadual abriu uma investigação para apurar supostas infrações a medidas de biossegurança cometidas no show do cantor sertanejo Gustavo Lima, em Primavera do Leste (a 245km de Cuiabá), na noite de sábado (1).

 

O show, realizado na Fazenda Iberê, foi transmitido por meio do Youtube, e intitulado “Live: O Embaixador no Agronegócio”. Nas redes sociais, participantes do evento fizeram filmagens mostrando grande aglomeração.

 

O inquérito civil público foi aberto pela promotora de Justiça Carla Marques Salati nesta segunda-feira (3).

 

Para justificar a abertura, Salati apontou o risco a saúde em decorrência da pandemia, baixo índice de vacinação no País e a alta ocupação em leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) no município.

 

Ela também argumentou que o decreto municipal, ainda em vigência, proíbe a realização dos eventos públicos ou privados com lotação superior ao percentual de 30% da capacidade do ambiente.

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“Segundo as imagens e notícias que foram amplamente divulgadas na mídia e chegaram ao conhecimento deste Ministério Público informam que houve participação de grande número de pessoas no referido evento, o que causou aglomeração, com a não exigência de utilização de máscaras pelos participantes ou observância do distanciamento social”, apontou a promotora de Justiça Carla Marques Salati, que abriu o inquérito.

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A promotora apontou ainda que o responsável pelo evento, a Empresa Sandrinn Shows e Eventos Eireli, pode responder pelo artigo 268 do Código Penal.

 

O dispositivo pune quem “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. A pena é de um mês a um ano de detenção e multa.

 

A imprensa nacional chegou a noticiar que o evento contou com plateia de 500 pessoas, acomodadas em mesas que custavam cerca de R$ 20 mil cada.

 

“A referida live, que em tese contaria apenas com a participação de pessoas do staff do artista, não pode ser pretexto para a realização de shows e burla aos decretos vigentes”, disse a promotora.

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Providências

 

A promotora, então, pediu para ao prefeito de Primavera do Leste Leonardo Bortolin (MDB) e ao coordenador de fiscalização da Prefeitura, Amarildo de Jesus Martins, informações sobre o evento e se houve o cumprimento do decreto municipal quanto a restrição de pessoas, e medidas de biossegurança.

 

A promotora ainda pediu para que a empresa Sandrinn Shows preste informações.

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“Quantas pessoas participaram do evento; a live foi planejada para quantas pessoas? Qual a capacidade de pessoas para os toldos/coberturas instaladas? Quantas mesas e cadeiras foram disponibilizadas? Quais as medidas de distanciamento social foram tomadas no evento; acaso tenha havido a testagem dos participantes para Covid, qual o nome do laboratório que realizou a testagem no local?”, escreveu a promotora.

 

Ela questiona também se havia alvará para o show, quem financiou e quais autoridades foram comunicadas sobre sua realização.

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Tanto a Prefeitura quanto a empresa terão 10 dias – a contar da notificação – para encaminhar as informações a promotoria de Justiça.

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CIDADES

Professora grampeia bilhete em uniforme de criança, de 5 anos, e mãe fica revoltada

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Uma professora da rede municipal de educação de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, grampeou um bilhete na camisa do uniforme de uma criança de 5 anos que estuda na rede municipal de ensino.

Segundo a mãe, a criança ficou com o bilhete grampeado durante todo o turno da aula, e o grampo chegou a machuca-la.

O fato aconteceu na Escola Municipal Santa Paula Frassinetti, no centro da cidade, na manhã desta quarta-feira (17). A unidade de ensino tem mais de 400 alunos e cerca de 70 funcionários.

 

A auxiliar de cozinha Jennifer Kelly Silva, mãe da criança, disse que ficou sabendo da situação através de uma amiga que foi buscar a criança na unidade, por volta do meio-dia.

 

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“Ela me mandou a foto, era 11h52. Ela me mandou um áudio dizendo: ‘Olha, Jennifer, o que aconteceu com o seu filho’. Nisso que eu vi a foto, já pedi apoio para minha mãe porque eu fiquei sem chão”, contou Jennifer.

 

O bilhete tinha a seguinte mensagem: “Mãe, favor mandar outra caderneta! Obrigada

“Uma indignação! Porque quando a gente deixa a criança aqui a gente espera que ela seja bem tratada, bem cuidada. É uma criança de 5 anos! Mandei mensagem para a direção da escola. A diretora me acolheu. E eu estou aqui, para entender porque a professora fez isso com o meu filho. E tudo por causa de uma caderneta que custa R$ 5″, disse Jennifer.

 

Ao g1, a mãe explicou como o grampo machucou o filho.

 

“Ela furou duas vezes para colocar o bilhete na frente do peito dele. Na hora do intervalo, o bilhete soltou. Ela puxou a camisa dele de novo e grampeou. E quando a babá chegou para buscá-lo, o grampo ainda estava mal grampeado e furando ele”, completou.

 

Nas redes sociais, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, disse que decidiram pelo afastamento da profissional para a apuração do caso e que medidas cabíveis serão tomadas.

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“Fomos surpreendidos nesta quinta, 18, com a informação de que uma criança foi enviada para casa com um bilhete grampeado no uniforme. É importante ressaltar que nunca compactuaremos com tal atitude ou qualquer ato que desrespeite e/ou viole os direitos e exponha de forma vexatória as nossas crianças. Com isso, assim que tomamos conhecimento do fato, de pronto iniciamos todos os processos internos e decidimos pelo afastamento do profissional para que haja a devida apuração e as medidas cabíveis sobre o caso sejam tomadas de acordo com os desdobramentos”.

 

Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo disse que está aguardando apuração interna da direção da escola e que repudia qualquer atitude do tipo.

 

“A Secretaria Municipal de Educação aguarda a apuração interna no âmbito escolar realizada pela direção da Unidade para averiguação da procedência da denúncia, conforme determina o Regimento Escolar. Após ser oficializado o resultado dessa apuração, a Secretaria de Educação tomará as providências necessárias. De todo modo, a Secretaria Municipal de Educação não orienta condutas como a noticiada e repudia qualquer ação que venha a expor ou comprometer a imagem e o bem estar de seus estudantes”.

 

Criança pesada em “arrobas”

Este não é o primeiro caso que chama a atenção envolvendo crianças da rede municipal de ensino de Nova Friburgo.

 

Em agosto do ano passado o g1 mostrou um suposto bolão feito por professoras de outra unidade de ensino da rede municipal para adivinhar quantas “arrobas” uma criança de 3 anos pesava.

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Na ocasião, os envolvidos no caso foram afastados pela Secretaria Municipal de Educação.

 

 

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