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CIDADES

Justiça condena ex-empregada a devolver R$ 26 mil à empresa após utilizar conta bancária para fins particulares em MT

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Uma trabalhadora foi condenada a ressarcir os empregadores no valor de R$ 24,6 mil por utilizar a conta bancária da empresa onde trabalhava para fins particulares. A decisão é da Vara do Trabalho de Primavera do Leste e foi publicada no início de abril.

A Justiça ainda manteve a demissão da mulher por justa causa.

As inconsistências na conta bancária da empresa foram descobertas quando um dos sócios-proprietários, estando em viagem, não conseguiu realizar uma compra pelo cartão por insuficiência de saldo.

Diante disso, solicitou que a esposa, que na época não participava da administração da empresa, fosse até a sede a fim de averiguar o caixa empresarial. Na análise, foram encontrados alguns comprovantes de pagamento de boletos particulares em nome da trabalhadora e da filha dela. Operações que, segundo os empregadores, não foram autorizadas.

A trabalhadora foi afastada para apuração do caso, sendo o prejuízo financeiro constatado ao final. Em razão dos atos de improbidade, ela foi dispensada por justa causa em abril de 2020.

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Em sua defesa, a ex-empregada afirmou que todas as transações bancárias foram autorizadas verbalmente pelo sócio-proprietário. Segundo ela, diversos valores foram encaminhados à contabilidade da empresa desde julho de 2019 para realizar o desconto no seu salário.

Ela sustentou ainda que foi demitida após a mulher de um dos sócios ter descoberto que ele estava a assediando e, por isso, não teve a oportunidade de negociar a dívida.

Segundo o juiz titular da Vara do Trabalho de Primavera do Leste, Mauro Vaz Curvo, a ex-empregada não conseguiu provar que teve autorização dos empregadores para utilizar a conta bancária da empresa e, tampouco, provou que foi assediada por um dos sócios-proprietários.

Documentos juntados aos autos, tais como, boletos e transferências bancárias, demonstram que em vários meses foram realizadas transações bancárias sem a devida compensação no holerite.

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Ao apresentar defesa, a trabalhadora pediu ainda a reversão da demissão por justa causa em dispensa sem justa causa. O pedido foi negado pelo magistrado, já que a utilização das contas bancárias da empresa para realização de transações particulares se deu sem a devida autorização.

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CIDADES

Professora grampeia bilhete em uniforme de criança, de 5 anos, e mãe fica revoltada

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Uma professora da rede municipal de educação de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, grampeou um bilhete na camisa do uniforme de uma criança de 5 anos que estuda na rede municipal de ensino.

Segundo a mãe, a criança ficou com o bilhete grampeado durante todo o turno da aula, e o grampo chegou a machuca-la.

O fato aconteceu na Escola Municipal Santa Paula Frassinetti, no centro da cidade, na manhã desta quarta-feira (17). A unidade de ensino tem mais de 400 alunos e cerca de 70 funcionários.

 

A auxiliar de cozinha Jennifer Kelly Silva, mãe da criança, disse que ficou sabendo da situação através de uma amiga que foi buscar a criança na unidade, por volta do meio-dia.

 

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“Ela me mandou a foto, era 11h52. Ela me mandou um áudio dizendo: ‘Olha, Jennifer, o que aconteceu com o seu filho’. Nisso que eu vi a foto, já pedi apoio para minha mãe porque eu fiquei sem chão”, contou Jennifer.

 

O bilhete tinha a seguinte mensagem: “Mãe, favor mandar outra caderneta! Obrigada

“Uma indignação! Porque quando a gente deixa a criança aqui a gente espera que ela seja bem tratada, bem cuidada. É uma criança de 5 anos! Mandei mensagem para a direção da escola. A diretora me acolheu. E eu estou aqui, para entender porque a professora fez isso com o meu filho. E tudo por causa de uma caderneta que custa R$ 5″, disse Jennifer.

 

Ao g1, a mãe explicou como o grampo machucou o filho.

 

“Ela furou duas vezes para colocar o bilhete na frente do peito dele. Na hora do intervalo, o bilhete soltou. Ela puxou a camisa dele de novo e grampeou. E quando a babá chegou para buscá-lo, o grampo ainda estava mal grampeado e furando ele”, completou.

 

Nas redes sociais, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, disse que decidiram pelo afastamento da profissional para a apuração do caso e que medidas cabíveis serão tomadas.

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“Fomos surpreendidos nesta quinta, 18, com a informação de que uma criança foi enviada para casa com um bilhete grampeado no uniforme. É importante ressaltar que nunca compactuaremos com tal atitude ou qualquer ato que desrespeite e/ou viole os direitos e exponha de forma vexatória as nossas crianças. Com isso, assim que tomamos conhecimento do fato, de pronto iniciamos todos os processos internos e decidimos pelo afastamento do profissional para que haja a devida apuração e as medidas cabíveis sobre o caso sejam tomadas de acordo com os desdobramentos”.

 

Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo disse que está aguardando apuração interna da direção da escola e que repudia qualquer atitude do tipo.

 

“A Secretaria Municipal de Educação aguarda a apuração interna no âmbito escolar realizada pela direção da Unidade para averiguação da procedência da denúncia, conforme determina o Regimento Escolar. Após ser oficializado o resultado dessa apuração, a Secretaria de Educação tomará as providências necessárias. De todo modo, a Secretaria Municipal de Educação não orienta condutas como a noticiada e repudia qualquer ação que venha a expor ou comprometer a imagem e o bem estar de seus estudantes”.

 

Criança pesada em “arrobas”

Este não é o primeiro caso que chama a atenção envolvendo crianças da rede municipal de ensino de Nova Friburgo.

 

Em agosto do ano passado o g1 mostrou um suposto bolão feito por professoras de outra unidade de ensino da rede municipal para adivinhar quantas “arrobas” uma criança de 3 anos pesava.

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Na ocasião, os envolvidos no caso foram afastados pela Secretaria Municipal de Educação.

 

 

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