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GOLPE DE R$ 8 MILHÕES: Por 3 a 2, TJ manda retomar ação contra juiz de MT que fez audiência com morto

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A 1ª Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT), retomou uma ação proposta pelo Ministério Público do Estado (MPMT), contra um juiz aposentado compulsoriamente após autorizar o reconhecimento de uma dívida de R$ 8 milhões em 2010. O “reconhecimento” do débito foi realizado numa audiência da 3ª Vara Cível de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, por um homem que se fez passar por um empresário morto cinco anos antes, em 2005

 

Em decisão “apertada”, os magistrados seguiram por maioria o voto do desembargador Marcio Vidal, relator de um recurso ingressado pelo MPMT contra uma decisão da 1ª instância do Poder Judiciário de Mato Grosso que decretou a “prescrição” da ação. Em sessão de julgamento concluída no dia 1º de março de 2021, Vidal foi acompanhado pelos desembargadores Luiz Carlos da Costa e Maria Aparecida Ribeiro.

 

Votaram pela prescrição os magistrados Mário Kono e Helena Maria Bezerra Ramos – 3 x 2. Em seu voto, Marcio Vidal lembrou que o prazo de prescrição neste tipo de ação – que é de 5 anos -, foi interrompido pela abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD), contra o juiz Marcos José de Siqueira.

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Segundo o magistrado, passaram-se na verdade 4 anos e 6 meses do período hábil para a pretensão punitiva contra o magistrado aposentado compulsoriamente. “Desse modo, quando o prazo começou, novamente, a fluir, na data de 31/07/2012, até a data da propositura da Ação Civil Pública, em 03/08/2016, transcorreu o prazo de 04 anos e 03 dias.

 

Nesse contexto, verifica-se que, in casu, decorram 04 anos, 06 meses e 03 do prazo prescricional, para a propositura da Ação Civil Pública, logo, manejada tempestivamente, porque antes do prazo fatal de 05 anos, de sorte que o reconhecimento da não ocorrência da prescrição é medida que se impõe”, diz trecho do voto de Vidal.

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Com o acórdão (decisão colegiada), o juiz aposentado compulsoriamente, Marcos José de Siqueira, pode ainda ser condenado por violação aos deveres do cargo, segundo o Código de Ética da Magistratura, além de dano moral coletivo. O MPMT, que propôs a denúncia, pede o bloqueio de bens do magistrado, além da condenação por atos de improbidade administrativa.

 

O CASO

 

A história do juiz de Mato Grosso que realizou uma audiência com um “defunto”, no ano de 2010, ficou famosa no Brasil e foi até matéria do programa Fantástico na época. O então empresário Olympio José Alves compareceu a uma audiência na 3ª Vara Cível de Várzea Grande para “reconhecer em juízo” uma dívida, de R$ 8 milhões, com a empresa Rio Pardo Agro Florestal.

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A organização era representada por dois advogados – André Luiz Guerra e Alexandre Perez do Pinho.Este seria mais um caso envolvendo o pagamento de um dívida discutida na Justiça não fosse um pequeno, e macabro detalhe – Olympio José Alves morreu no ano de 2005, ou seja, quem compareceu em juízo para reconhecer a dívida não foi o empresário. O MPMT narra na denúncia que, posteriormente, o juiz Marcos José Siqueira soube de que se tratava de outra pessoa ao proferir a decisão reconhecendo a dívida, e determinar o depósito de R$ 8 milhões nas contas indicadas pela Rio Pardo Agro Florestal.

 

Mesmo assim ele manteve seu entendimento. O magistrado foi aposentado compulsoriamente no ano de 2014 pelo Pleno do TJMT em razão da fraude.

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Lucas do Rio Verde

Urgente: Operação PJC Resulta na Apreensão de Drogas e Suspeitos de Roubo de Motocicleta Em Lucas do Rio Verde

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Na tarde de hoje, a equipe da polícia civil responsável por uma investigação de um roubo de uma motocicleta obteve informações cruciais que levaram a uma ação decisiva no bairro Tessele Junior.

Após receber informações sobre a possível localização da motocicleta roubada e a identificação dos suspeitos os policiais se dirigiram à Rua Amazonita, TJ. Ao chegar nas proximidades, observaram indivíduos agindo de forma suspeita do lado externo das residências.

Durante a abordagem, um dos suspeitos correspondia às características fornecidas, sendo identificado. Durante a busca pessoal, foi encontrada uma quantidade significativa de substância semelhante à maconha pronta para venda em um dos bolsos do suspeito.

Questionado sobre o roubo da motocicleta XRE preta mencionada no boletim de ocorrência, o suspeito negou qualquer envolvimento. No entanto, ao ser questionado sobre a presença de mais pessoas na residência, indicou a presença de uma pessoa no interior da casa.

Com base nessa informação, os policiais adentraram a residência e encontraram não apenas entorpecentes no forro do imóvel, mas também um rádio de comunicação e uma balança de precisão. Durante a busca mais detalhada, foram localizadas duas porções de substância semelhante à cocaína e embalagens para entorpecentes.

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A operação resultou na prisão de duas pessoas bem como na apreensão das substâncias ilícitas e materiais relacionados ao tráfico de drogas.

A Polícia Judiciária Civil continua investigando o caso para identificar possíveis conexões com outros crimes na região.

 

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